Foto de Augusto Rodrigues
Navegam no rio
Os homens procuram
as palavras perdidas
navegam na imensidão fluvial
numa prática errática
inexperiente
por ser a primeira
e única aventura possível
em tão limitado tempo.
Remam o dia até à noite
e finalmente acolhem-se
à margem do rio onde nasceram
a mesma margem de onde partiram.
Não sabem
que não haverá amanhã.
Homens do Tejo
ResponderEliminarNão me parece que sejam avieiros
Mas...
parecem homens que nunca foram meninos
e se foram criados nos Esteiros
batem-se para que haja amanhã
Homens que já não existem assim.
EliminarFugi da cama …
ResponderEliminarGosto da fotografia dos homens que não sabiam que não havia amanhã.
Foto muito antiga.
EliminarPenso mesmo que o fotógrafo foi o seu avô.
EliminarO meu pai.
EliminarAs palavras são a rede do homem
ResponderEliminarA rede onde capturam ideias.
EliminarAdorei o poema. Beijinhos
ResponderEliminarTenha um ótimo dia
Obrigado.
EliminarBom Dia também para si.
Um abraço.
Vejo que a paixão pela fotografia já vem do Avô dos seus filhos, Luís. :)
ResponderEliminarUma recordação de tempos distantes.
Belo o espólio fotográfico que agora lhe chegou às mãos. Adoro ver foto antigas.
Gostei das palavras, porém, vou permitir-me discordar da última frase.
Há, houve e haverá sempre, um amanhã!
Até Pearl Buck escreveu o romance com o titulo «esperança»: "Há Sempre um Amanhã"
Tivesse eu forma de lhe fazer chegar, por esta via, uma foto do livro, fotografá-lo-ia.
Um abraço.
Sim, a inclinação pelas artes já vem do meu pai.
EliminarQuanto a haver amanhã, não concordo, é ver as páginas da necrologia nos jornais.
Eu procuro esse livro na net.
Obrigado.
Um abraço.
Para esses que aparecem nas páginas de necrologia dos jornais, não haverá, obviamente, mas falamos do amanhã enquanto há vida, ou não?
Eliminar!ª nega que o Blogger me faz este ano...:(
EliminarNão neguei, apenas só agora me foi possível responder.
EliminarFalamos do amanhã enquanto há vida, sim, desde que a esses dias de amanhã se lhes possa chamar "vida".
Há vida boa, boa-vida, vida má e má-vida... mas entre Vida e Morte creio que não existe nada de permeio, ou existe?
EliminarPS- Tenho de tratar de eliminar os coockies e toda a trapalhada que se vai acumulando no meu histórico, a ver se retomo a minha conta. Nem todos os blogues por onde navego têm a alternativa URL....depois começam as reclamações que comento uns blogues e outros não... ��
Entre a vida e a morte, não existe nada.
EliminarEu não reclamo, agradeço.
Abraço
Não me me referia a si. O Luís chama-se Blogger? Falo da impossibilidade de comentar com a minha conta. Neste momento não estou no PC, vamos ver como posso enviar isto.Janita
ResponderEliminarRecebido!
EliminarEstá bem, julgava que era comigo.
Obrigado pela resposta.
Vida ingrata a de pescador que tem tendência a não ter futuro. Lembrei-me de Kings Lynn a primeira cidade para onde emigrou um amigo meu enfermeiro, em Inglaterra. Estava a 20km da costa e eles não pescavam, nem tinham frota de pesca. Tiveram não sei !
ResponderEliminarGostei da foto, em sépia !
Vida ingrata, arriscada, lembramo-nos pouco daqueles que nos trazem os alimentos.
EliminarUm abraço.
Uma foto muito boa.
ResponderEliminarOs pescadores tem uma vida dura e ingrata.
O amanhã sempre existirá.
Só não sabemos para quem...
:)
Pode haver ou não amanhã e isso não sabemos.
EliminarUm abraço.