São noites,
em que arrasto o pesadelo pelo empedrado do sono,
intermitente.
São noites
em que há uma certa música que me trespassa a memória.
São noites
em que revejo as imagens de como eras naquele tempo.
São noites
em que me perco na confusão das ruínas dos lugares onde vivemos.
São noites
em que as tuas falas me castigam como se eu fosse a tua renúncia. 
Por fim,
acordo suado nos lençóis maculados e amarrotados
pela tua fugaz passagem,
sem retorno
E tudo se constrói,
sobre o que foi destruído.


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