Num comboio descendente
De Cascais à Cruz Quebrada
Dantes ria-me de tudo
Hoje rio-me de nada.
E em mais outro descendente
Da Cruz Quebrada à Capital
Dantes sonhava com tudo
Agora a noite é total.
Um comboio surpreendente
De Lisboa até Paris
Levou tudo na bagagem
O que ficou p’ra fazer e tudo aquilo que fiz.
Num comboio sem retorno
Do princípio ao fim da vida
Uns que dormem ser ter sono
E outros com a ceia servida.
Num comboio ascendente
Desde aqui ao fim do mundo
Vou sózinho na viagem
Tudo morreu num segundo.
Inspirado em "No comboio descendente"
de Fernando Pessoa
há varias viagens
ResponderEliminarpartidas e chegadas
interessante que podemos fazer a mesma viagem
e o olhar muda conforme a idade
o dia
e até a hora...
bem urdido1
:)
http://olharemtonsdemaresia.blogspot.com/