Não te conheço assim, meu amigo.
Ficámos ali, parados, numa tarde de verão
da nossa infância.
Era como se fossemos os primeiros a inventar
a amizade, os risos, as danças, o tabaco
de tal modo que nos achavam irmãos
e nós éramos irmãos até deixarmos de o ser.
Não te conheço assim, meu amigo.
O tempo triturou tudo o que era azul
até os nossos nomes, em cor nenhuma.
Nunca mais tivemos tempo para nos recordarmos
para inventar risos e danças
para fumarmos as nossas confidências.
No reencontro, não te conheço assim, meu amigo.
O amigo é o pinóquio?
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Tenha um dia de Paz e Bem
Cumprimentos poéticos
Este é um excelente poema. E não é só porque eu gosto dele; é-o!
ResponderEliminarAbraço!
Obrigado pela sua visita e pelo seu elogio, a que eu dou valor.
EliminarThank you for your visit and comment.
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