Tropeço sempre nas pedras que deixas pelo caminho
e cada pedra é uma palavra … violenta, 
já não sei se as pedras que deixas pelo caminho
são para que eu não te siga
ou para saberes por onde deves voltar. 
Só aí saberei a lógica das tuas palavras … violentas.



25 comentários:

  1. Talvez que as pedras sejam para que ele construa com elas um castelo.
    Já pensou nessa possibilidade?
    Violentas, só se forem por terem um peso superior à capacidade de aceitação dele.

    Para ela podem ser seixos polidos pelas vagas do mar...

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    1. Essa é a dificuldade, as interpretações e a forma de sentir são diferentes de pessoa para pessoa.
      Obrigado pela sua visita e um abraço na madrugada.

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  2. Esta noite evito elogios fáceis e palavras rebuscadas e digo simplesmente, que gosto do poema e da respectiva aguarela, que associei logo Caldor Amadeo.

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    1. Compreendo a sua contenção mas, apesar disso, valorizo muito o seu comentário.
      Um abraço de Boa Noite.

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    2. Penso que a criaturinha retratada neste desenho é um cão # cadela, que não consegue esquecer o dono, daí a minha associação com o Caldor Amedeo.

      Continuação de um domingo colorido, sem palavras violentas ou pedras no caminho (eu cá adoro pedras no caminho. As mais bonitas levo para o meu jardim).

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    3. Peço desculpa do que vou dizer a seguir mas, com um certo acanhamento,
      digo-lhe que a imagem é a de uma mulher sentada (nua), mas fiquei muito curioso e consegui ver o cão que citou. Não conheço o artista que refere, seria uma gentileza sua que me enviasse um endereço onde possa ver os trabalhos desse artista.
      Muito agradeço o interesse das suas trocas de impressões.
      Muito Obrigado e até logo.

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    4. O Caldor Amadeo é um cão, que não consegue esquecer a dona, daí a associação, embora absolutamente errada.

      Uma mulher sentada nua é uma alternativa muitíssimo mais interessante.
      Ela deixa palavras violentas e pedras no caminho dele, como prova de amor.

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    5. Obrigado pelo esclarecimento sobre o Caldor Amadeo que pensei ser um artista. Agradeço também a simpatia do resto do seu comentário.
      Até logo. Boa Tarde.

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  3. Amargura, sem dúvida.
    Curiosíssima, a criaturinha retratada neste desenho... suponho que a lápis-de-cor?

    Abraço, L.

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    1. Sim, amargura. O desenho é lápis aguarelado.
      Um abraço é as melhoras.

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  4. Se calhar nunca se entenderão as palavras violentas. Nem como exemplo.
    Gostei dos riscos e rabiscos da gravura.
    .
    Um domingo feliz
    Abraço

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  5. Caro Poeta


    Tropeço sempre nas pétalas das flores escorregadias
    Que me deixas a lembrar o caminho
    Paradoxalmente para que eu saiba onde andas
    Embora essa não seja a tua real intenção
    Penso eu, que já não sei se te siga

    Ou se te esqueça
    É que sem querer sabes?
    Já escorreguei nas pétalas

    ©Piedade Araújo Sol 2020-09-13

    Desculpe mas não resisiti...

    bom domingo
    ;)

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    1. Cara colega (permita-me a graça) fiquei sensibilizado com o seu poema, foi uma dádiva muito gentil. É muito bom tê-la como leitora e comentadora dos textos que apresento.
      Um grande obrigado e um abraço.
      Até logo para novo poema.

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  6. No desenho, de baixo para cima:
    - parece um cão com a língua de fora
    - parece uma acha em brasa ainda com uns fumegos
    - parece um tronco de homem num espelho convexo
    À volta lê-se, além do 20 11, "ela não conseguia deixar de pensar nele".
    Ora bem, Maria Leonor, continua a juntar as peças...
    :)

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    1. Só depois de alguém ter descoberto um cão naquela imagem é que eu comecei a vê-lo também. E já agora fico curioso de saber que peças a Maria Leonor está a juntar. Terei resposta à minha curiosidade?
      Até logo.

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  7. As peças que estão no desenho, e que descrevi atrás. Não consigo dar-lhes sentido.

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  8. No meu habitual ímpeto, mesmo correndo o risco do autor do blogue me criticar, irei dar a minha interpretação do 'polémico' desenho.
    Sabendo que quem está sentada é uma mulher (nua) coisa irrelevante, diga-se, e a parte superior nos mostrar uma camisa e gravata sugerindo-nos uma presença masculina, cuja cabeça é um pequeno coração, ora se «Ela não consegue deixar de pensar Nele», ele é o homem amado, naturalmente.
    Os números 20 e 11 na parte inferior do desenho, referem-se ao ano 2011, ano em que foi feito o desenho.
    A 'acha' fumegante direccionada para o senhor da gravata azul são os pensamentos algo 'calientes'.

    Pronto. Agora retiro-me de mansinho, tal como entrei.

    Boa Noite.

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    1. Boa análise, quase tudo certo menos a "acha fumegante" que é apenas o cabelo da mulher. Portanto só posso dar-lhe 19 valores, passa com distinção.
      Boa Noite, até logo.

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    2. Posso recorrer a nova avaliação? O cabelo a deitar fumo? Queimado nas pontas?
      Não será desculpa para me não serem atribuídos os 20 valores?

      Sou mesmo um patinho feio, já vi...quem cai em desgraça, nunca mais tem graça.

      :(

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    3. Peço desculpa mas não posso alterar a intenção do desenho só para adulterar a sua pontuação. 19 valores já é muito boa classificação.
      Obrigado pelo interesse

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    4. ...mas então, não estava já na disposição de lá ver um cão?
      E quer que eu acredite que aquela espécie de lápis amarelo a fumegar é o cabelo da mulher?
      Nem Picasso faria tal...

      Pronto. Está feito o desenho e eu passei com distinção.
      Obrigada.

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