O que sinto agora
é a tristeza de quando era criança
Quando a brincadeira chegava ao fim
ficava um silêncio cavo de último dia
como se estivesse a abandonar
uma felicidade irrepetível.
O parque infantil ficando para trás,
o brinquedo que se partiu irremediavelmente,
o gelado que chegou ao fim do copo colorido
ou ter de dormir na noite de Natal
e ouvir ao longe as vozes dos adultos
que ainda estavam acordados.
O que sinto agora
é um silêncio cavo de último dia
como se estivesse a abandonar
uma felicidade irrepetível.
A vida a ficar para trás.
A ladainha de ontem à noite era uma interessante e gostosa brincadeira.
ResponderEliminarEsta noite a brincadeira chega ao fim.
A tristeza permanece.
Uma floresta de cores suaves quase poéticas.
A tristeza dá muitos frutos na poesia.
EliminarHá sempre uma vida a ficar para trás... enquanto que se constrói outra que vem por diante.
ResponderEliminarPara a frente é que é o caminho!
E por falar em caminho, a sua aguarela de hoje é um déjà vu pois é tal e qual a paisagem que avistei hoje pelo para brisas do meu automóvel enquanto viajava. ��
Beijinho e boa noite
(^^)
A vida são retalhos que se cosem uns nos outros. Paisagens comuns nas estradas de qualquer país.
EliminarBoa Noite
Um abraço
A tristeza como refúgio possível onde deixamos as coisas por resolver da nossa vida
ResponderEliminarGostei
Coisas que se resolvem com o tempo.
EliminarObrigado pela classificação positiva.
Curioso
ResponderEliminarTemos a mesma idade
fomos crianças
a um mesmo tempo atrás
era o tempo do bibe
do peão e do berlinda
(olho de boi, olho de vaca
contra-mundo e o papa)
Era o tempo do hóquei de rua
com a bola
usada, roubada ou dada
pela tasca
que tinha o jogo de matraquilhos
Era o tempo do assalto
à "chinxada" ao quintal dos vizinhos
roubando nêsperas, ameixas ou figos
Era o tempo em que o tempo não contava
Brinquedos de Natal
mal me lembro se os tive
mas da ceia
era eu que a animava
cantando A Capanera
com voz de Joselito
O que sinto agora
é a alegria de quando era criança
e é essa
que me dá força nesta hora
Reconheço todos esses episódios e brincadeiras.
EliminarÉ bom lembrar, obrigado por trazeres essas recordações.
Até amanhã
Um abraço
Dzień dobry.
ResponderEliminarDziękuję za odwiedziny i słowa.
Tłumaczenie Google
O seu poema de hoje Fala-nos de uma tristeza bem mais definitiva do que as nossas tristezas da infância. E no entanto, parece senti-la tão absolutamente desamparado como quando vivia as suas tristezas de menino, L.
ResponderEliminarMuito bela, a aguarela.
Forte abraço!
A sua análise é profunda e correcta. Agradeço o enriquecimento da mensagem do meu texto.
EliminarUm abraço
Obrigado.
Hoje estou sem vontade de falar e ler
ResponderEliminarsobre as tristezas da infância perdida,
das alegrias e desamores
e, até, dos amores...
Por isso venho dizer-lhe, que não direi: PRESENTE!
Até amanhã.
Não diz Presente mas esteve presente e isso é o que importa.
EliminarDevo agradecer-lhe a vinda. Há momentos assim, aos poucos a "coisa" muda... e pronto.
Votos de que tudo corra bem.
Até quando quiser.
Obrigado.
El niño se convierte en un adolescente y es un gran cambio en la vida. Desgraciadamente en este año que estamos, los niños no pueden libremente jugar...esperemos que todo cambie y se encuentre la forma de combatir al covid 19
ResponderEliminarSe encontrará la solución, pero ciertamente llevará mucho tiempo. Tenemos que salir vivos de esto y para eso tenemos que ser estrictos en defensa.
EliminarGracias por tu reseña.
Un abrazo
Caro Poeta/pintor
ResponderEliminareste poema que eu acho tão profundo, e que merecia um outro comentário da minha parte, mas, vou apenas dizer isto:
"eramos tão felizes e não sabiamos"
Se cuide!
beijinhos
:)
Acho que tem razão. Obrigado.
EliminarUm abraço.
"levei" este poema por empréstimo, espero qu não se importe.
ResponderEliminarAbraços
Bea
Antes pelo contrário. É uma honra.
EliminarUm abraço