Foto do autor do texto
O nome das coisas
Andei perdido
fora do conforto das sopas quentes
é neste chão gasto que me encontro.
O latido metálico dos cães
saltando os muros dos quintais
abafam os sons das casas iluminadas.
Sons de louças dançando,
uma criança a devorar o silêncio chorando,
um anúncio da TV soando,
uma mulher zangada gritando.
Andei perdido
fora do conforto das camas quentes
é neste chão gasto que me encontro.
O peso que as fábricas de fantasias
fabricaram na minha vida
deixaram-me neste chão gasto
onde estou ___ rígido ___
___ sem mais palavras.
O medo é a única palavra
que dá nome às coisas.
Belo, tão belo o poema, que receio qualquer palavra minha quebre o encanto das suas palavras.
ResponderEliminarSó uma pequena nota discordante.
A única palavra que dá nome às coisas é a palavras Esperança.
Pode ser batida, gasta, mas é a única que vou alimentando.
A fotografia segue paralelamente ao texto no caminho rico em emoção e poesia.
Belíssima publicação.
Parabéns ao autor.
Um grande Abraço.
Boa noite.
É um grande contentamento para o autor receber um comentário tão positivo e tão qualificado, alimenta o desejo de continuar. Sim, tenho esperança de continuar a contar com a sua presença e com a de todos os que me dão atenção e me visitam mesmo sem comentarem.
EliminarUm abraço também grande. Obrigado.
O autor como esteta permanente das coisas, do belo
ResponderEliminarBela dissertação
Um agradecimento pelo incentivo.
EliminarPalavras estimulantes.
Boa Noite
Boa noite!
ResponderEliminarÉ só para lhe desejar UM BOM NATAL!
Sudações Natalícias!!
E eu agradeço a gentileza e a atenção que me dedica. Retribuo os votos de Boas Festas e com saúde.
EliminarMuito semelhante, em tudo, a um desabafo de um sem-abrigo.
ResponderEliminarAbraço amigo.
Juvenal Nunes
Interessante a sua interpretação. É um gosto ter a sua visita. Desejo-lhe Festas Felizes e com saúde.
EliminarUm abraço também.
Penso que ao falar no passado, significa que o presente e o futuro é algo a ser vivido- sem medo- com esperança-!
ResponderEliminarMuito belo, sentido e real o seu poema.
Desejo-lhe um Feliz Natal !
Um abraço
Fê
É com gosto que recebo a sua visita e as suas palavras. Obrigado.
EliminarFelizes Festas com tudo a correr bem e com saúde.
Um abraço.
Dezembrando
ResponderEliminartudo pelo melhor
Um grande obrigado.
EliminarAbraço
Olá!
ResponderEliminarHoje não vi nada, não li nada.
Hoje vim apenas desejar-lhe um Feliz e Santo Natal.
E agradecer as palavrinhas que tem deixado lá, no pétalas.
Beijo, muita saúde.
(como o Natal será diferente e os dias seguintes desinteressantes, por certo virei secar os olhos em belos versos e imagens)
Sempre gentil nas suas palavras. Espero as suas visitas que me dão muito gosto bem como os seus comentários.
EliminarUm abraço, Bom Natal.
Viva!... Vim revisitá-lo e não pude deixar de ler o comentário do poeta Juvenal Nunes.
ResponderEliminarCuriosamente, ao reler o seu texto poético, fiquei a pensar que a semelhança das palavras, que bem poderiam ser de um sem-abrigo, se deverá ao facto dessa ausência, não de alimento para o corpo, não de um tecto, mas na confissão pungente de quem vive à míngua de afecto, de alimento para alma.
Lamentavelmente - para mim, já que por vezes preferia não tomar conhecimento 'das coisas' - / outros passam sem ler nem ver, quanto mais apreciar e interiorizar as palavras de quem escreve e merece ser lido...
Razão tinha Eugénio de Andrade:
Passamos pelas coisas sem as ver,
gastos, como animais envelhecidos:
se alguém chama por nós não respondemos,
se alguém nos pede amor não estremecemos,
como frutos de sombra sem sabor,
vamos caindo ao chão, apodrecidos.
E o sem-abrigo, oh Deus, lá vai mendigar uma migalha de atenção...a fruta caída ao chão.
Cai o pano, a espectadora levanta-se e sai sem aplaudir, desolada e triste...
Talvez não haja um segundo acto, quanto mais três...Tem razão o dramaturgo ao duvidar do apreço e da paciência da assistência.
Porém, Caro Escriba, não generalizemos e toca de olhar em frente.
Boa Consoada! 😘
Foi com apreço que li o seu texto e fico agradado com a atenção e o valor que dá à publicação e que por isso, vem de novo completar o seu pensamento sobre o que aqui leu. Compete-me agradecer-lhe tão cuidadas visitas e tão interventivas, o que só valoriza este lugar, por vezes de controvérsia, mas que o torna mais rico.
EliminarUm grande obrigado e até logo.
E também um abraço.
Um poema muito bonito. Tenho andado por aqui sempre que posso, leio os poemas e saio sem deixar pegada. porque embora goste imenso de poesia tenho grande dificuldade em comentá-la. Costumo dizer que poesia sente-se, não se comenta.
ResponderEliminarFoi por isso com surpresa que o vi hoje no Sexta e é com um sentimento de gratidão que retribuo os votos de Festas Felizes com muita saúde e o que mais desejar.
Abraço
Acontece o mesmo comigo, vou algumas vezes ao seu blogue mas não deixo comentários. Desta vez tinha de lhe deixar as Boas Festas, assim fiz e agora tive a grata surpresa de a receber aqui. Fico grato com a sua amabilidade.
EliminarEnvio-lhe um abraço.
Uma noite feliz.
Boa noite meu querido amigo Luís. Esse ano foi um ano de muito medo e mudanças em nossa vida, muitas vezes nos sentimos como se os nossos pés não estivessem firmes no chão. Mais não podemos desistir jamais. Desejo um Feliz Natal com três S para você e sua família: Saúde, Sorte e Sucesso. Com o primeiro S você conquistará as demais coisas. Que você realize todos os seus sonhos e projetos.
ResponderEliminarMeu Caro Luiz, sensibilizou-me esta sua mensagem. Este ano foi realmente um tempo difícil aqui e sabemos que no seu país também não está fácil. Tudo o que me deseja é o mesmo que lhe desejo a si e à sua família. Continuaremos aqui a contactar através dos nossos blogues.
EliminarUm grande abraço amigo, que tudo corra bem consigo e com saúde.