Foto do autor do texto
Tomai a minha contribuição
Quero libertar as palavras
do constrangimento e juntá-las
conforme me dita a imaginação.
O poeta é um ser silente
um apanhador de canções por fazer
colhe uma palavra aqui uma flor acolá
e come-as
já que ninguém é dono de todas as palavras
nem de todas as rosas.
Findo o poema,
passa a ser vosso
tomai e bebei este é o meu mosto,
tomai e comei este é o meu choro.
ResponderEliminarJá eu, defendo e respeito os direitos de autor.
O seu ao seu dono.
Beijinhos com o seu nome escrito
(^^)
Acho muito bem. Obrigado. Um abraço.
EliminarSeria surpresa se a palavra repousasse sobre a mesa e não houvesse nenhuma fome!
ResponderEliminarUm abraço,
Fome de palavras, sim, existe.
EliminarUm abraço.
Um contexto religioso diferente.
ResponderEliminarA poesia como camaleão de sentimentos
Uma visão original. Obrigado.
EliminarPoema e fotografia surpreendentes.
ResponderEliminarTomei e bebi esse seu mosto
Tomei e comi esse seu choro
Guardando as palavras esquecidas no cofre das coisas de que mais gosto.
Sempre incentivadores os seus comentários. Amanhã cá estarei com nova publicação.
EliminarUm abraço.
Gostei muito da ideia que o texto poético nos passa.
ResponderEliminarNa verdade, poetas e escritores, são pessoas que vivem a maior parte dos seus dias em silêncio, ora contemplativo ora entregues à missão de passarem aos outros tudo o que povoa a sua imaginação. Dão-se completamente, por assim dizer...
Quanto à foto, que nada liga às palavras, levou-me, imagine só, não à actividade circense que o artista de rua exibe, mas a isto:
"À porta da Brasileira
Dois tipos encontram dois
Juntam-se os quatro e depois
Lá começa a cavaqueira
Agrava-se a chinfrineira
Vai aumentando o zum-zum
Vem bomba, rebenta pum
Depois agora vereis
24... 26... 29... e 31."
Ao Sérgio Godinho e ao Fado do 31...As partidas que a nossa imaginação nos prega, já viu? 😉
Bom fim-de-semana!
Um comentário muito completo, que agradeço. Achei que a imagem tem algo a ver com o texto, ou seja, o que sai do interior do artista depois de carregar o combustível. Admito que talvez seja pouco claro.
EliminarO fado que refere, julgo que é da autoria de um fadista chamado Rodrigo.
Muito Obrigado.
Bom fim-de-semana.
Ah, sim...compreendo a ideia do autor ao publicar a foto.
EliminarHá uma certa semelhança, de facto. O artista não engole o combustível, mas coloca-o na boca e expele-o em chama.
Da mesma maneira que o poeta assimila as palavras e as flores que vai colhendo, aqui e ali, e as passa para que delas se apossem outros conforme ele se apossou do que colheu. Excelente e bela metáfora sobre o que é a ideia de partilha.
Gostei, muito!
Obrigada por me ter feito entender isso.
Fico grato pela atenção que me dedica e pelo interesse demonstrado em analisar o que aqui lanço. Assim vale a pena publicar.
EliminarObrigado.
Magnífico, tudo!
ResponderEliminarEscreveu Saramago num dos seus romances: “Com a idade aprendemos a cuidar das palavras.”
Eu acrescento: ... e a partilhar as palavras.
Bom fim-de-semana, senhor poeta «silente».
Beijo.
É já indispensável a sua visita. Partilhar, não só as palavras.
EliminarMuito Obrigado pelo seu comentário.
Um abraço, saúde.
As palavras não têm dono, como bem disse. Mas a perfeita junção delas, perfuma-nos a vida, tal como as rosas.
ResponderEliminarTomei a sua contribuição e, fez-se...fogo !
Beijinho
Belo comentário que enriquece o significado do meu texto.
EliminarObrigado.
Um abraço.
Excelente poema, L.!
ResponderEliminarValeu bem a pena ter feito este esforço para chegar às nuvens!
Forte abraço!
Bem vinda, chegou finalmente. Conto consigo de novo.
EliminarUm abraço, as melhoras.
Luís, recomenda-lhe tino
Eliminareu não consigo
(ela não devia abusar às primeiras melhoras, ainda tão precárias..)
OK, para a próxima eu digo-lhe.
EliminarAs palavras são livres, flutuam, voam, encantam, mas podem ser tristes...
ResponderEliminarMas fazem sonhar...
Lindo....
Beijos e abraços
Marta
É um gosto ter um comentário seu. Obrigado.
EliminarUm abraço e saúde.
Passei a ser dono de todas as palavras
ResponderEliminarDado o poema, não me podes tirar-mas
Quem agarra primeiro fica com ela, depois são cópias, mas iguaizinhas.
EliminarGosto da imagem e do poema, embora talvez não saiba explicar bem . A imagem lembrou-me que as palavras podem ter a força incontrolável do fogo, quando são capazes de arrastar multidões. Talvez também o fogo que inspira o poeta, que o devora. Enfim sei lá, foi o que me ocorreu. Que dizer do poema? Pois, é o resultado desse mesmo fogo. Gostei.
ResponderEliminarAbraço, saúde e bom domingo
São valiosas as interpretações de cada um dos leitores, delicio-me com as várias opiniões. É uma riqueza.
EliminarMuito Obrigado e saúde.
Venho aqui numa corrida para lhe dizer algo que nada tem a ver com a sua publicação. Espero que não me exconjure.
ResponderEliminarÉ que se celebra hoje o Dia da Escrita À Mão.
A Luísa, que é a administradora do blogue "À esquina da tecla" e até já aqui comentou e é sua seguidora, escreveu, à mão, uma carta para todos os seus leitores.
Não é que me lembrei agora de como ficaria brilhante uma carta escrita pelo administradopr deste blogue naquela sua linda caligrafia?
Ah, se Don Luís D'Ávila soubesse desta efeméride...
Retiro-me já, já, não se amofine.
É uma boa ideia mas já tenho a minha publicação de hoje preparada. Já não tenho tempo de escrever e fotografar alguma coisa que possa valer a pena.
EliminarMas fica o meu reconhecimento pela gentileza da sua sugestão.
Quase nunca me amofino.
Pois nada é eterno, exceto nossas palavras marcadas no espaço e tempo.
ResponderEliminarAbraço,
Calebe Borges
bcbot.blogspot.com
De acordo. Um abraço.
EliminarCaro Colega
ResponderEliminarQuero espatifar as palavras
desobstruir as gavetas e soltá-las
ao vento â chuva ao sol.
O poeta é um sábio mentiroso que
recolhe as palavras como se fossem beijos
com sabor a mirtilos.
Ou chora lágrimas de cristais puros quando
o poema se propaga
É vosso…
se não gostam podem sempre ignorar.
©Piedade Araújo Sol 2021-01-27
;)
Goste destes comentários em forma de poema, enriquecem o que aqui deixei.
EliminarSó posso agradecer-lhe.
Um abraço, saúde.