Foto do autor do texto
O que me vale é o vizinho de baixo
Há arrogância no convencimento
de que o mundo é um só, o nosso.
É como que uma paralisia
a impossibilidade de admitir
que a mesma paisagem pode ser outra
consoante os olhos que a devoram
ou os olhos que a contemplam.
O pensamento esquemático mata
a dimensão humana contida na criatividade
da exploração do possível
mas também do impossível.
A verdade única
é a mão que interrompe o intervalo
entre a angústia e a solidão.
A minha sorte é que Bach
é o meu vizinho de baixo
e cá em cima ouço tudo.
Viver no mesmo prédio de Bach é uma honra
ResponderEliminar😊
Ele diz o mesmo aos amigos "que eu moro por cima".
EliminarNÃO sabia que o poeta tinha sentido de humor!!
EliminarTenho e é quase permanente.
EliminarMuito me diz!!
EliminarA verdade única (caso haja uma verdade única)
ResponderEliminarÉ a música de BACH que interrompe o “meu intervalo”
entre a angústia e a solidão.
Uma publicação absolutamente perfeita 🦋
Registo o amável comentário.
Eliminar“Quem” é Bach?
ResponderEliminarConheci alguém, há alguns anos, que deu o nome de Bach ao seu canino! Uma falta de respeito, achei eu na altura! : )))
Se ouvir coisas agradáveis... será um bom vizinho. E os bons vizinhos devem ser valorizados e acarinhados. : )
Se achou que era falta de respeito dar o nome de Bach a um cão é porque sabe quem é. Digo no texto "a criatividade da exploração do impossível".
EliminarSaúdo a sua visita que julgo ser a primeira. Obrigado pelo comentário.
Até à próxima.
I'll be back!!
Eliminar: )
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ResponderEliminarVou ter em conta a sua chamada de atenção mas, ainda assim lhe digo, que na penúltima publicação desta nossa companheira de blog lá está o meu comentário.
EliminarNão sou uma pessoa que esteja sempre a tentar ver mensagens admoestantes por trás de cada frase, isso evita muitas desavenças.
Tenho dúvidas que Catarina tenha tido esse objectivo. Só ela poderá dizer.
D.Luís deseja-lhe um bom dia, não escrevo mais porque estou a envergar a armadura e não dá jeito para manipular o teclado.
Aceite os meus respeitos
Bom Dia
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EliminarLer a vossa troca de comentários está a ser uma distração para mim!!! : )))
EliminarEu visito e posso ou não deixar um comentário num determinado blog, sem ter recebido uma única visita do/a administrador/a desse dito blog. Detesto e fico extremamente desmotivada quando recebo um comentário mais ou menos nestes termos (direta ou indiretamente) : “Estou a seguir-te, espero que me sigas” . Tira-me do sério. : ))
Um abraço aos dois!
Cheguei agora á conclusão que sou EU QUE NÃO TEM SENTIDO DE HUMOR 🤡
EliminarEspero que não. Não podemos levar tudo a sério.
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EliminarAh, L., eu tive o privilégio de partilhar o meu tecto com Beethoven :)
ResponderEliminarEmbora as "vendas" me impeçam de decifrar por completo o manuscrito, continuo a gostar muitíssimo da fotografia das duas páginas do seu caderno.
Forte abraço!
E eu sinto-me compensado por ter gostado.
EliminarUm abraço.
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EliminarDe um modo geral consigo, quando fico baralhado refaço o texto. É um processo de construção criativa.
EliminarVolte sempre.
Obrigado.
Que vizinho privilegiado, é esse Bach...kkkk
ResponderEliminarAprecio o seu humor mas o privilegiado sou eu, nem que fosse por ter novas visitas.
EliminarMuito Obrigado por ter vindo.
Vizinhança boa essa.
ResponderEliminarMe passa o endereço?
Esse tal Bach vive paredes meias com cada um de nós. Saúdo esta sua primeira visita, que agradeço.
EliminarAté à próxima.
Es buena música la de Bach. La música también es un arte que deleitan los oídos.
ResponderEliminarBesos
La música es una compañera indispensable. Un abrazo
EliminarEra bom que compreendêssemos os outros tão bem como nos compreendemos a nós. Facilitaria muito a humanidade e evitaria estarmos a destruir algo muito importante para todos nós. Aqueles que não tiveram o privilégio, como nós, de viverem em sociedades mais "conseguidas", que nem sempre são as mais evoluídas !
ResponderEliminarEstou inteiramente de acordo com quase tudo, acho que há muitas pessoas que nem se compreendem a elas próprias.
EliminarObrigado, um abraço.
O pensamento esquemático mata
ResponderEliminara dimensão humana contida na criatividade
da exploração do possível
mas também do impossível.
O pensamento esquemático
não é pensamento é maquinação
e mata tudo
Obrigado pelo reforço à ideia.
EliminarVivemos no nosso pequeno mundo, e desconhecemos, por arrogância ou ignorância, os talentos dos que nos são mais próximos, os vizinhos.
ResponderEliminarGostei do caderno de notas, também ando sempre com um parecido :)
Um abraço
Caro Poeta
ResponderEliminarIsso é bom!
Porque há vizinhos que são intragaveis.
beijo
:)
Na vida real eu que o diga.
EliminarUm abraço.