Foto de Bartolomeu Rodrigues
Um círculo branco no céu
Bem sei que queremos mudar o mundo
e a nossa boca fica obcecada
com a mensagem que cabe entre os versos.
Nem chegamos a ser uma fenda
na natureza
somos uma partícula
que perde cabelo
que perde dentes
que desaparece sem que oito biliões
de outras partículas se apercebam.
Há um círculo branco no céu
que faz de nós homens pequenos.
A insignificância da nossa existência é descrita no poema desta noite.
ResponderEliminarEnquanto que a fotografia mostra a magnificência da arte.
Tomemos consciência da nossa pequenez individual.
EliminarA consciência da minha pequenez não me impede de gozar a vida até chegar o meu dia 🥀
EliminarE acho que faz muito bem a vida também se faz das pequenas coisas.
EliminarUm círculo branco no céu é a nossa projeção no infinito
ResponderEliminarO espaço do universo onde nos perdemos.
EliminarSomos tão insignificantes!
ResponderEliminarE há por aí tanta gente que se julga imortal e acima de todos os outros.
Gosto da foto
Abraço e saúde
Exactamente isso.
EliminarObrigado.
Saúde, um abraço.
Palavras que têm tanto de desencanto quanto de verdadeiras, mas... podemos não ser nada, podemos não conseguir ir além de intenções nas coisas grandiosas que gostaríamos de emendar no Mundo, mas, abençoados sejam todos os que tentam, e conseguem, mudar algo para melhor, pelo menos, no pequeno mundo em que se movimentam, qual clareira de luz, no céu tenebroso das tempestades da vida... Quero acreditar que, nesta breve passagem, TODOS estamos cá, com uma missão a cumprir. Descobrir qual, e levá-la a cabo, é que reside o mistério da Vida de cada um.
ResponderEliminarUltimamente tenho pensado muito nisto.
Desejo-lhe um Bom Dia!
PS- Verdadeiramente bela e grandiosa, a fotografia de Bartolomeu Rodrigues. Adorei os raios de prata que se desprendem da clareira de luz e se espelham na água. Acho que este senhor descobriu já qual é a sua missão.
Os seus comentários são muito completos e revelam a atenção com que lê os textos que publico. No essencial estou de acordo com a sua análise, não tanto que temos um destino determinado, mas acredito que esse pensamento nos ajude a aceitar a nossa vida como ela é.
EliminarTambém acho que o "fotógrafo" encontrou uma das suas vocações.
Resta-me agradecer-lhe a atenção que dedica, ao que publico. Um reconhecido obrigado.
Bom Dia
Somos no nosso ego, tudo na vida, quando na natureza não somos nada. Ou melhor, somos apenas uma pequeníssima partícula do... nada.
ResponderEliminar.
Abraço poético
.
Pensamentos e Devaneios Poéticos
.
É essa a mensagem. Obrigado.
EliminarUm abraço também.
Somos os elementos constituintes de uma espécie fascinante e, tanto quanto sabemos, a mais complexa de todas as espécies vivas. Aceito que sejamos fugazes sopros de vida, mas não aceito que não sejamos, enquanto espécie, uma obra-prima da evolução, L.
ResponderEliminarE sei que estou a ser uma tonta porque comento um poema como se estivesse a comentar um ensaio de antropologia... :) Não resisti, desculpe.
Forte abraço!
Também estou de acordo consigo, somos um prodígio da natureza mas isso faz com que alguns tenham um pensamento de que somos o centro de algo muito maior do que nós como seres individuais.
EliminarNão se desculpe, é isso que enriquece o diálogo. E agradeço.
Um abraço.
Os comentários da Maria João são uma afirmação que, enquanto espécie, somos uma obra-prima da evolução.
EliminarEmbora tenha consciência de que não sou o centro do mundo, sou uma INDIVIDUALISTA de coração e alma (sem conotação religiosa).
Dois abraços.
Dava um longo debate sobre "A nossa espécie não acabada e o individualismo no desenvolvimento da Comunidade".
EliminarIsto ficou interessante.
Permita-me que sorria a tão interessante sugestão... 😊
EliminarDentro de la infinidad del Universo, somos seres diminutos y deberíamos ser consciente de ello.
ResponderEliminarBesos
Estoy de acuerdo contigo, somos solo un grano de arena en el universo. Un abrazo.
EliminarBoa noite Luís. Não somos literalmente nada no meio de toda a natureza.
ResponderEliminarEsse é o entendimento correcto da dimensão do universo.
EliminarMuito Obrigado. Saúde e um abraço.
Caro Poeta e Amigo
ResponderEliminarTudo e todos se dirigem para o mesmo fim: tudo vem do pó e tudo retorna ao pó.
Somos insignificantes, e julgamos ser gigantes imortais.
Tudo tem a sua finitude até nós pobres mortais.
Poema reflexivo e muito bem registado.
A foto está em sintonia além de ser muito bela.
Bom domingo!
:)
Este seu comentário é muito compensador para mim que escrevi o texto.
EliminarAgradeço.
Um abraço.
Magnífica publicação, Luis!
ResponderEliminarDeixo um «círculo branco», assinalando que aqui estive, li, gostei, e... pequeninininha, de mansinho saí.
Beijo.
E eu agradeço-lhe ter vindo e ter gostado.
EliminarUm abraço.