Morro a ler o teu corpo


Sempre vi no teu corpo

a possibilidade de um ípsilon ___

___ enquanto soletrava as

restantes letras do teu corpo

senti uma enorme dor no peito

e morri no delírio da leitura.




14 comentários:

  1. Vem o erotismo
    quando menos se espera
    Ora doce, ora cheio de ímpeto
    apaixonado.
    Poderia vir até da cozinha
    só que desta vez
    chegou, fatalmente,
    da leitura de um livro___
    ___ Estaria acaso o livro
    infectado?

    Outra versão, mais didáctica:
    Nunca vás com muita sede à Fonte, podes partir o cantarinho"

    Bom dia.
    Um abraço.

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    1. A morte existe para além da morte física.
      Achei graça ao humor do seu comentário, que agradeço.
      Um abraço.

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  2. ESTE MEU REGRESSO É MERAMENTE EXPERIMENTAL, POR MUITO QUE GOSTE DE O LER, L.

    NÃO SEI SE AMANHÃ VOU CONSEGUIR PASSAR POR CÁ E DEIXAR-LHE ALGUMAS PALAVRAS...

    A PROPÓSITO; JÁ TINHA SAUDADES DAS SUAS SURPREENDENTES IMAGENS E DOS SEUS NÃO MENOS SURPREENDENTES POEMAS.

    FORTE ABRAÇO!

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    1. É um gosto contar consigo aqui, a sua saúde vai melhorar para poder vir aqui e sobretudo para publicar os seus sonetos.
      As melhoras, um abraço.

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  3. Com um pé fora de casa, deixo um breve comentário tão breve como o poema.
    O desenho, a pintura retêm os sinais de um ípsilon.
    Mas o amor — mesmo o ilusório amor físico — é sempre uma incarnação da palavra na sua poesia, Luís.
    Até amanhã à noite.

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    1. A palavra como a possibilidade de desenhar os sentimentos e os sentidos.

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  4. Lamento
    mas hoje não te comento
    (ser-me-ia doloroso fazê-lo)

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  5. Uma morte inesperada, mas talvez fosse uma morte "boa".

    :)

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