Foto de Ana Luís Rodrigues
Este acto solitário
Não é a realidade o que vos ofereço.
O que quero é a euforia das cores
ou a ausência delas
as palavras e a sua fidelidade ao pensamento
o lado fantasioso da realidade, o gesto
que torna mais inesquecível a existência.
Ofereço aos vossos olhos
este acto solitário e agradeço
o pão que deixam à minha porta todos os dias.
A ausencia das cores é o despegar da realidade
ResponderEliminarA ausência de cor é uma opção na representação visual.
EliminarNão. Efectivamente, nenhum de nós, navegantes deste espaço, espera aqui encontrar um mundo real.
ResponderEliminarÉ da realidade, sem retorno, que eu me quero isolar quando venho fantasiar nestas nuvens.
Troco as minhas palavras por uns momentos de fantasia.
Se o Autor as entende como o pão que lhe alimenta a criatividade, quem se sente em dívida e plenamente gratificada, sou eu.
Obrigada!
A foto, representa a consistência do ferro e da madeira dura, envolta numa aura de sonho e romance.
Belíssima.
Um abraço
Já tive que andar às voltas com os comentários.
ResponderEliminarSó ne foi possível através do URL.
Janita
Tenho de agradecer "o pão que deixam à minha porta", sim o sentido é o do reconhecimento por alimentarem a minha vontade de continuar.
EliminarO seu comentário analisa bem o que foi publicado. Muito Obrigado.
Um abraço.
A fotografia de casa de gente rica (odiada por gente „boa“) é lindíssima.
ResponderEliminarConsidero a POESIA do Luís uma poesia concreta, uma poesia real.
Quando abre o baú de memórias, desvenda a sua biografia, mesmo quando nos quer convencer que tudo o que escreve é ficção.
Atento aos seus comentários verifico que a sua atenção e perspicácia lhe permitem ir desvendando algo de real no que escrevo. Tomo em conta, dado que é alguém que conhece profissionalmente a actividade.
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