Foto de Daniel Filipe Rodrigues
SomosSomos de nós o que foi possível
somos a irreversibilidade de uma dor ___ brutal
somos as nossas lágrimas ___ que ninguém vê
somos a imaginação das nossas mãos ___ naquele corpo
somos a voz daquele tenor ___ que nos desperta
somos as flores ___ indiferentes à nossa escolha
somos uma esplanada de vozes musicais ___ em Paris
somos a luz amena ___ das nossas casas
somos quase um artista ___ deslumbrado
somos a existência em dor ___ dos nossos irmãos
somos os nossos filhos ___ mas em segredo
somos a bandeira vermelha ___ nosso lençol
e por muito que queiramos ser outra coisa
a vida já nos marcou.
Somos de nós o que foi possível.
Ser ou não ser como POETA é irrelevante.
ResponderEliminarCada indivíduo tem uma outra história.
Um poema interessante na sua possibilidade de ser ou não ser.
O prazer de mudar de lugar é o que a fotografia expressa sua beleza de estrada.
Boa noite, Luís, tanto a minha bandeira como o meu lençol são azuis.
Esse será talvez o azul do céu?
EliminarO azul do céu é dos poetas ‼
EliminarHoje o céu aqui está de um branco sujo.
O azul é para mim __ a cor da LIBERDADE em harmonia ‼
A cor simbólica da liberdade é verde embora cada um possa adoptar a cor que quiser.
EliminarAí pelos lados onde vive a liberdade, julgo, está afectada, veja-se a notícia:
o Partido Comunista Alemão não terá permissão para concorrer nas eleições para o próximo Bundestag em 26 de setembro
Confirma isto?
O antigo DKP, mas NÃO a Linke Partei que morre lentamente como o partido comunista português.
EliminarSalvar o planeta é simplesmente a missão do povo alemão 🍀 com os VERDES pioneiros dessa luta.
Como NÃO QUERO a nacionalidade alemã NÃO posso votar.
Quando regressar a minha casa, agarro no meu tablet, e escrevo sobre o que se está a passar na Alemanha politicamente falando.
Somos tudo,o que menos doi, e o que mais mal faz
ResponderEliminarSomos o que somos inevitavelmente.
EliminarSomos mera criatura
ResponderEliminarQue vive e reproduz
A sua espécie à luz
Do tempo que ainda dura,
Mas como fruta madura
Cai do galho, apodrece
E todo mundo se esquece
Daquela fruta vistosa.
E enquanto a vida se goza,
Vê-se a vida uma benesse.
Belíssimo teu poema! Parabéns! Abraço fraterno. Laerte.
Muito obrigado pela sua visita e pelo seu comentário em forma de poema. Importante é ter consciência da nossa fugaz passagem por aqui como ficou expresso na sua poesia.
EliminarUm abraço também amigável, até à próxima.
Em boa verdade, este texto poético pode aplicar-se a todos nós.
ResponderEliminarIsso de se dizer que podemos ser o que quisermos, é pura ilusão.
Poucos, ou nenhuns, alcançam a plenitude de viver a vida que gostariam.
Somos o que coneguimos ser, mau grado as lágrimas choradas, a estrada palmilhada, ou a cor da bandeira que nos cobre, qual lençol...
O talento fotográfico do Daniel Filipe Rodrigues, uma vez mais fica aqui confirmado.
Também ele tem Olhar de Poeta... Aliás, todos os seus filhos têm muito de Olhar Poético, ao fotografar.
Um abraço.
O seu comentário confirma a ideia expressa no texto. Somos tudo o que de nós é visivel e o que não é visivel e constitui o nosso íntimo. Aqui chegados por vezes somos tentados a fazer o saldo do percurso.
EliminarAgradeço pelos fotógrafos a simpatia do seu comentário, aliás já lhes enviei a reprodução do que escreveu.
Muito Obrigado, um abraço.
Muito obrigado pelo amável comentário.
EliminarA fotografia foi tirada no Sul da Dinamarca
Para o bem e para o mal, somos seres em incessante construção.
ResponderEliminarLuis, mais um belo e inspirado poema, a merecer reflexão.
Foto fantástica!
Beijo.
A nossa construção desenvolve-se até ao limite das nossas reais possibilidades e não dos nossos desejos.
EliminarMuito Obrigado. Um abraço.
Gosto da foto. Aquela árvore solitária, num campo improdutivo e desértico coberto por um céu onde há apenas uma pequena nesga de azul, é uma metáfora da humanidade na atualidade. Vivemos isolados, num planeta cada vez mais castigado pela fome, pelas intempéries e pelo nosso egoísmo.
ResponderEliminarGosto do poema. Somos isso mesmo. Aquilo que podemos ou nos deixam ser, em virtude do que nos rodeia, nunca ou quase nunca aquilo que sonhamos ser.
Abraço e saúde
Gostei muito do seu comentário, a descrição da foto e o reforço enriquecedor que fez do texto publicado.
EliminarMuito Obrigado, saúde, um abraço.
Somos tantas cosas y por esos es necesario, saber, cuales son las fundamentales.
ResponderEliminarBesos
Somos, é um plural abusivo
ResponderEliminarhá quem nunca tenha sido
há quem nem saiba quem é
há quem ainda se procure
há quem se negue ser
há quem despreze um colectivo
e por isso
teu somos é poema abusivo
Te desculpo, por me teres retratado
debruçado
na solidão dessa estrada
Obrigado por este poema no teu estilo habitual. A estrada conduz a algum lado, talvez ao fim da solidão.
EliminarVerdade amigo que 'somos o que foi possível'
EliminarE continuemos acreditar num mundo melhor onde bandeiras de todas as cores se unam numa só.
E assim possamos dizer 'Somos'
abraços L
Difícil bandeiras de uma só cor para todos enquanto os nossos interesses forem diferentes.
EliminarUm abraço.
Poemas encantadores,
ResponderEliminarEsses três poemas seus!
Tem poesias que um deus
Cheio de luz e esplendores,
Os iluminas. Se fores
Brancas nuvens negras ao léu,
Depuradas, lá do céu,
Espalham na Terra, amores.
Abraço fraterno. Laerte.
Meu Caro, fico sensibilizado com a apreciação que fez dos meus textos, isso é um grande incentivo para continuar. Contarei sempre com os seus esclarecidos comentários.
EliminarUm abraço.
Somos o que somos!
ResponderEliminarMais, é impossivel!
Mas, somos o que nos foi possível ser.
Acho eu.
:)
Acha muito bem.
EliminarSomos de nós o que foi possível.