Um dia o pano desce. É então o nosso fim. Não é o fim do mundo.
A fotografia lembra o verão, o convívio social, a alegria de viver — embora as cadeiras estejam ainda vazias. O poema expressa a angústia típica do povo português.
Sim cada um de nós é música e eu sou o dodecafonismo – técnica de escrita musical em que nenhum dos 12 sons da escala cromática tem maior importância do que os outros, e onde as noções de tónica e dominante, por exemplo, deixam de fazer sentido. Wagner, disse de mim, que eu sou a verdadeira “emancipação da dissonância”.
Gosto de concertos ao ar livre. E de música. Não gosto de cadeiras vazias, embora lendo o poema, a considere correta pois elas me fazem lembrar de quem já partiu. Um dia o pano desce para todos, sei disso desde que aos seis anos minha avó morreu a meu lado com um ataque cardíaco fulminante. Estava a comer uma malga de sopas de café, e de repente deixou cair a colher e caiu para o lado. Desde essa altura que me mentalizei para a partida e deixou de me afetar. O que temo mesmo é sofrer agarrada a uma cama anos sem fim. Abraço, saúde e boa semana
Em espectáculos ao ar livre não há pano para descer nem pancadas de Molière, pelo que não estou preocupada com isso. Neste, especificamente, enquanto os músicos não chegam, vou sentar-me naquela cadeira azul-turquesa - a minha cor preferida e, quiçá, do Maestro desta Banda, leia-se autor do espaço - ali estrategicamente colocada, encostada à árvore. Ninguém atrás de mim, tudo e todos na minha frente... para não perder pitada. Enquanto não começa o Concerto, encho os pulmões de ar puro e dou graças por estar viva...aqui e agora!!
Bem observada essa ideia do espectáculo ao ar livre sem pano. Mas atenção, quem fica em destaque a olhar para a assistência é quem dá o último concerto. Talvez faça bem falar destes acontecimentos de forma diferente. Bom dia também, um abraço.
Quem está na assistência também pode ir desta para melhor com uma síncope fulminante...motivada pela emoção. Lembre-se daquelas moças que se descabelavam todas, e algumas, até desmaiavam durante os Concertos dos "The Beatles"... A loucura não conhece limites.
Estar no palco ou estar entre o público o que é necessário é que haja sempre música nas nossas vidas porque a música transporta-nos para uma espiritualidade que nos acalma e acalenta. Gostei da sugestão de um concerto ao ar livre dado pela imagem. Cuide-se bem. Uma boa semana. Um beijo.
Diz o pensamento: "A música é o vínculo que une a vida do espírito à vida dos sentidos. A melodia é a vida sensível da poesia." Ela nos inspira, acalma, acalenta e nos faz sonhar... AbraÇo!
A todos nos llegará la hora, de realizar nuestra última representación ...ya hemos disfrutado de mucho del escenario y hay que pasar el testigo a otros intérpretes nuevos.
Que seja apenas mais um concerto. E que não seja o último. A música faz parte de nós e dos concertos de todos os dias em qualquer parte do mundo. Gostei da foto. :)
A música unta nos a pele com a vida
ResponderEliminarAlguma põe-nos a suar.
EliminarUm concerto ao ar livre é sempre uma ótima alternativa em tempos de pandemia.
ResponderEliminarEsqueçamos o descer do pano, enquanto ouvimos a música de que gostamos.
Pode ser que não desça o pano mas... ele está lá.
EliminarUm dia o pano desce.
EliminarÉ então o nosso fim.
Não é o fim do mundo.
A fotografia lembra o verão, o convívio social, a alegria de viver — embora as cadeiras estejam ainda vazias.
O poema expressa a angústia típica do povo português.
É o fim do nosso mundo, é o mundo que acaba para nós.
EliminarO nosso mundo é tão pequeno e insignificante que tudo continua a funcionar corretamente.
EliminarCorrectamente... por vezes não.
EliminarNÃO me refiro politicamente.
EliminarMesmo após a minha morte 💀 o sol ☀️ continua a nascer todos os dias.
Sim cada um de nós é música e eu sou o dodecafonismo – técnica de escrita musical em que nenhum dos 12 sons da escala cromática tem maior importância do que os outros, e onde as noções de tónica e dominante, por exemplo, deixam de fazer sentido.
ResponderEliminarWagner, disse de mim, que eu sou a verdadeira “emancipação da dissonância”.
Sei que isso é verdade porque em conversa que tive com o Wagner ele me disse que tu eras a verdadeira "emancipação da dissonância"
EliminarA qual Wagner se estão a referir, meus senhores?!
EliminarFalando de música, só pode ser o Richard.
EliminarGosto de concertos ao ar livre. E de música. Não gosto de cadeiras vazias, embora lendo o poema, a considere correta pois elas me fazem lembrar de quem já partiu.
ResponderEliminarUm dia o pano desce para todos, sei disso desde que aos seis anos minha avó morreu a meu lado com um ataque cardíaco fulminante. Estava a comer uma malga de sopas de café, e de repente deixou cair a colher e caiu para o lado. Desde essa altura que me mentalizei para a partida e deixou de me afetar. O que temo mesmo é sofrer agarrada a uma cama anos sem fim.
Abraço, saúde e boa semana
Vamos aceitando o fim do espectáculo, com a idade vamo-nos habituando à ideia.
EliminarSaúde, um abraço.
Em espectáculos ao ar livre não há pano para descer nem pancadas de Molière, pelo que não estou preocupada com isso.
ResponderEliminarNeste, especificamente, enquanto os músicos não chegam, vou sentar-me naquela cadeira azul-turquesa - a minha cor preferida e, quiçá, do Maestro desta Banda, leia-se autor do espaço - ali estrategicamente colocada, encostada à árvore. Ninguém atrás de mim, tudo e todos na minha frente... para não perder pitada.
Enquanto não começa o Concerto, encho os pulmões de ar puro e dou graças por estar viva...aqui e agora!!
Bom Dia. Um abraço!
Bem observada essa ideia do espectáculo ao ar livre sem pano. Mas atenção, quem fica em destaque a olhar para a assistência é quem dá o último concerto.
EliminarTalvez faça bem falar destes acontecimentos de forma diferente.
Bom dia também, um abraço.
Quem está na assistência também pode ir desta para melhor com uma síncope fulminante...motivada pela emoção.
EliminarLembre-se daquelas moças que se descabelavam todas, e algumas, até desmaiavam durante os Concertos dos "The Beatles"...
A loucura não conhece limites.
Agora tive de me rir com essa queda na realidade. Um acontecimento trágico que nem a poesia pode travar.
EliminarObrigado.
😀 Consegui fazê-lo rir...finalmente. 😛
EliminarEstar no palco ou estar entre o público o que é necessário é que haja sempre música nas nossas vidas porque a música transporta-nos para uma espiritualidade que nos acalma e acalenta. Gostei da sugestão de um concerto ao ar livre dado pela imagem.
ResponderEliminarCuide-se bem.
Uma boa semana.
Um beijo.
A música é que nos faz deslizar pela vida.
EliminarSaúde, um abraço.
Diz o pensamento: "A música é o vínculo que une a vida do espírito à vida dos sentidos. A melodia é a vida sensível da poesia." Ela nos inspira, acalma, acalenta e nos faz sonhar...
ResponderEliminarAbraÇo!
O seu comentário de pendor poético veio valorizar a minha publicação, muito obrigado.
EliminarUm abraço.
A música é vida. Estabiliza a mente e acalma o coração. Bonita foto.
ResponderEliminar.
Cordiais cumprimentos
.
Estou de acordo. Obrigado.
EliminarAté que é um bom cenário, o fim do (meu) mundo acontecer, num concerto ao ar livre.
ResponderEliminarEspero no entanto, que não seja para breve :)
Um abraço!
São apenas hipóteses, decerto vai demorar.
EliminarUm abraço.
A todos nos llegará la hora, de realizar nuestra última representación ...ya hemos disfrutado de mucho del escenario y hay que pasar el testigo a otros intérpretes nuevos.
ResponderEliminarBesos
Me gustó el humor de tu comentario. Es como dices, después de nuestra actuación vendrá otro personaje. Un abrazo.
EliminarQue seja apenas mais um concerto.
ResponderEliminarE que não seja o último.
A música faz parte de nós e dos concertos de todos os dias em qualquer parte do mundo.
Gostei da foto.
:)
Ainda estaremos presentes em muitos concertos.
EliminarObrigado pelas suas palavras.