Há muito, muito tempo
Já não enlouqueço mais
fico por aqui
a ver os campos e
ao longe os que se vão.
Todos os dias são apenas
manhãs e noites
e o ruído das águas
que não sei de onde vem
purifica o pensamento.
Já não enlouqueço mais
fico por aqui
a ouvir a paz que a terra
levantou hoje
propositadamente para mim.
Já não enlouqueço mais
fico por aqui
retorno ao teu seio
de onde me alimento
como era dantes
há muito, muito tempo
quando a morte não era possível.
Eu que enlouqueço com a extraordinária beleza dos seus últimos trabalhos artísticos.
ResponderEliminarSou sensível às suas palavras elogiosas.
EliminarBonita pintura, e excelentes versos a complementá-la.
ResponderEliminarObrigado pelo comentário tão simpático.
EliminarQuando somos crianças, a morte é algo tão distante quanto irreal.
ResponderEliminarDepois, lentamente, vem o frenesim da vida que nos afasta do sonho e arrasta para a realidade, num turbilhão de metas a alcançar.
A loucura. Mas lá vem um dia... Em todas as vidas há sempre um dia que tudo altera.
Gostei muito do texto reflexivo e mais ainda da mega-aguarela, realçando na base a casa iluminada com a lua a espreitar.
Enquanto vamos trilhando o nosso caminho, lá, no alto, estão os que já partiram e nos aguardam.
Nem me atrevo a acrescentar mais nada porque a Arte é para ser admirada e sentida. Não se esmiúça, não se explica.... 😊
Um abraço. Bom dia.
(Bom regresso)
Já estamos numa fase em que podemos fazer o saldo do que ficou para trás.
EliminarÉ compensador que um texto publicado possa, pela sua temática, ser uma reflexão que una o autor e os seus leitores.
Agradeço a boa classificação que deu à publicação de hoje.
Boa Tarde, um abraço.
(já cá estou)
Hay tantas cosas tan bonitas en la vida, que sólo hace falta abrir bien los ojos para descubrirlas.
ResponderEliminarFeliz domingo.
Besos
Estoy de acuerdo contigo y todos los días trato de honrar la suerte de estar vivo. Un abrazo.
EliminarFascinou-me a tela embora não tenha a certeza de ter compreendido o sentido. Parece-me que tem a ver com o nascimento, com os vários caminhos da vida, e com as recordações ou os desejos atuais. Mas provavelmente não tem nada a ver com isso, de modo que não sei até que ponto o ponto será ou não o complemento da obra.
ResponderEliminarAbraço, saúde e uma boa semana
A imagem hoje publicada é um acrílico sobre uma faixa de madeira com 1 metro de comprimento. Não tem qualquer significado que eu lhe tenha atribuído, aliás, raramente dou títulos aos meus trabalhos para que o espectador recrie e interprete. Assim sendo qualquer sentido que lhe tenha atribuído, é válido e muito me agrada.
EliminarSaúde, um abraço.