Foto de Daniel Filipe Rodrigues
Como a felicidade
Penso na felicidade
como um intervalo
para a respiração,
como um corpo breve
exposto ao sol do verão,
como um dedo suave
numa fenda humana,
como a sedução
de uma mão estendida,
como a possibilidade
de ser e não ser louco,
como se fosse possível
pensar a felicidade.
A felicidade é um substantivo abstrato.
ResponderEliminarCuriosa é a fotografia.
No tecto vejo um candeeiro de papel colorido como no quarto de uma criança.
Cá em baixo um mobiliário como na cela de um convento.
No intervalo para analisar a fotografia — esqueci de pensar na felicidade.
Será alguma exposição num museu?
Estou de acordo com a designação da palavra.
ResponderEliminarA foto não sei onde nem o que é.
A felicidsde nem semore está onde desejamos
ResponderEliminarTemos de a saber procurar
Nessa procura frequentemente temos percalços.
EliminarFrancamente, a felicidade não é tão misteriosa como é a fotografia do filho mais velho.
ResponderEliminarAlcançar a felicidade é mais fácil do que interpretar a fotografia, pela qual me sinto atraída.
Será que me falta percepção para a compreender?!
Já agora — a minha sedução pela fotografia não ofuscou a felicidade de ler o poema.
O que ficou escrito hoje pretende apresentar como é fugaz o momento de felicidade.
EliminarEu compreendi o poema, Luís, o que não compreendi foi a fotografia!!
EliminarRecordo de ver uma luminosidade semelhante numa exposição.
Muito bem, não sei responder, a conotação do texto com a foto pareceu-me adequada mas, cada um fará a sua interpretação, ou até achar que nada tem a ver. Aceito, claro.
EliminarA fotografia espelha perfeitamente a fugacidade da felicidade.
EliminarO que eu gostaria de saber, é em que lugar o fotógrafo tirou a fotografia.
Luís desejo-lhe um dia feliz, sem chatas como eu sou.
Vou informar-me onde foi tomada a foto.
EliminarNão a classifico com essa designação que referiu, gosto do diálogo, do debate.
A imagem foi tomada no Centro de Arquitectura em Copenhaga. A peça no tecto é do artista islandês-dinamarquês Olafur Eliasson.
EliminarTambém sou curioso, compreendo a curiosidade dos outros.
Acredite ou não, eu sabia que era uma instalação do Olafur Eliasson, que vi numa exposição em Neuss antes de começar a pandemia.
EliminarDesculpe a minha insistência, mas logo que vi a fotografia me lembrei das instalações de Olafur Eliasson, em que ele emprega materiais elementares como luz. Em 1995, ele fundou o Studio Olafur Eliasson em Berlim, um laboratório de pesquisa espacial.
EliminarVoltei aqui para lhe agradecer e prometer de o deixar em paz o resto do dia.
Acredito, claro, até agradeço as informações. Não incomoda, como lhe disse, para mim é muito bom ter interlocutores. Estou sempre disponível.
EliminarEstou de saída - [onde é que já ouvi isto?] -, mas antes,
ResponderEliminarvenho aqui só para lhe dizer que essa tal Felicidade,
é tão rara e preciosa, quanto impossível.
Tal como esse diamante, lapidado de mil faces e multicolorido.
Neste momento, vivo um desses raros momentos.
Amanhã, provavelmente, cairei nesse banco...que ampara a queda do diamante.
Um abraço e um Bom Dia, Luís Rodrigues!
Boa sorte, que esses momentos felizes se repitam. Resguarde-se porque o banco amanhã pode lá não estar.
EliminarAgradeço a dedicação por ter vindo apesar de estar de saída.
Bom Dia um abraço.
A fotografia é lindíssima, mas nem assim ofusca a sua descrição de felicidade...
ResponderEliminarPara mim que invariavelmente associo a minha felicidade à minha possibilidade de criar (com o cérebro, as mãos, os olhos e o corpo todo) a felicidade é uma coisa quase... como dizê-lo?... uma coisa quase "elástica" que quase sempre me acompanha...
Mas esta é uma opinião muito subjectiva, claro.
Forte abraço, L.
Compreendo esse momento de felicidade quando se acaba um poema que preenche o nosso gosto. A felicidade não é um padrão para todos, cada um com a sua.
EliminarSaúde, um abraço.
Eso es pensar con optimismo y es una buena señal.
ResponderEliminarBesos
Es necesario mantener el ánimo en alto y creer en tiempos felices. Un abrazo.
EliminarPasso só para lhe comunicar que amanhã o banco não será preciso.
ResponderEliminarNão haverá queda, cheguei sã e salva, com o memo brilho nos olhos com que saí pela manhã.
Obrigada um abraço e até amanhã.
Ainda bem.
EliminarAté amanhã, um abraço.
Realmente, a felicidade não se pensa, vive-se. E revive-se nos momentos de infelicidade.
ResponderEliminarGostei de tudo, Luis.
Beijo.
Tem toda a razão, todos temos direito à nossa parte de felicidade.
EliminarUm abraço.