Relatório de ocorrências


1.


Em Vilhargós, Trás-os-Montes, ao princípio da noite, ocorreu a explosão de uma fábrica de fogo de artifício. Um invisual de outra aldeia próxima, perante o foguetório que o desastre originou, tocou gaita de foles acompanhado ao bombo pelos dois filhos, até ser informado da gravidade do acontecimento.


2.


Foi vista a circular uma motocicleta lançando fumo cor-de-rosa perfumado. Uma mulher polícia tentou multar o condutor e apreender a motocicleta no que foi impedido pelos populares.




22 comentários:

  1. Ocorrências surrealistas, enquanto que a aguarela lança fumaças coloridas perfumadas.

    ResponderEliminar
  2. Um relatório surrealista de ocorrências. Eu quase vi, posso afirmar, o fumo cor de rosa e ouvi a gaita de foles. Excelente!
    Uma boa semana com muita saúde.
    Um beijo.

    ResponderEliminar
    Respostas
    1. Humor, um pouco de vez em quando.
      Muito Obrigado pela visita e pelo acolhimento à publicação.
      Um abraço.

      Eliminar
  3. 1 - É verdade, fui eu quem deu o aviso
    2 - É verdade, era eu o motociclista
    Claro que estou exagerando,
    mas seria capaz disso

    ResponderEliminar
  4. Um pouco de bálsamo surrealista para aliviar as minhas muito reais dores nos braços :)

    Forte abraço, L.!

    ResponderEliminar
    Respostas
    1. Não é a única, se é no braço direito é por causa de horas a dedilhar as teclas.
      Um abraço.

      Eliminar
    2. É a reacção às vacinas, Luís!! Onde anda com a cabeça?
      Nas ocorrências, claro... :((

      Eliminar
    3. Ah pois, não me lembrei disso, como a mim não me fizeram efeito.

      Eliminar
  5. Cá estou eu para ir além do surrealismo e fincar os pés no chão, pronta para a agitação, pois então!

    1 - Quem vive na escuridão - seja física, cultural ou outra - basta-lhe ouvir, ao longe, o ruído de foguetes a estralejar e começa de imediato a festejar. É disso que o meu povo gosta!

    2 - Afogar a vida em odores doces de fantasia cor-de-rosa, é outra particularidade que o povo não dispensa.
    Venham Marias com estórias de amores (fu)gazes ou duradouros, venham fumos embriagadores. É disso que o meu povo gosta!!

    Bom dia, um abraço.

    (Antes de me retirar informo que tenho uma OCORRÊNCIA a registar!
    Não voltarei a deixar-lhe mais nenhum link. Seja lá sobre que tema for.
    Bem sei que fala muito no povo, mas é para as élites eruditas (ou pseudo) que se vira nos momentos de luta.
    Quer lá saber dessas coisinhas revisteiras, reles, sucateiras, de gente sem «coltura»?
    Mas...um obrigadinha pela atenção, verei quando calhar, tinha caído bem, ou não? )

    Fique bem e em paz ( mas sem picaretas, of course)

    ResponderEliminar
    Respostas
    1. Concordo com o seu comentário nos pontos 1 e 2. Achei também o seu comentário, nestes pontos, bastante colorido na descrição que faz dessas realidades populares.
      Quanto à segunda parte do seu comentário, informo-a que vi esse momento de revista à portuguesa e achei graça aos diálogos, embora o momento do preto/branco possa ter interpretações dúbias.
      Não compreendo a sua zanga... será que hoje está com "os azeites"?
      Não se zangue constantemente a propósito de tudo e de nada, isso faz rugas e a vida fica mais complicada. É só um conselho!
      Estimo a sua presença aqui... como tenho dito repetidamente.
      Um abraço.

      Eliminar
    2. Este comentário foi removido pelo autor.

      Eliminar
  6. Nesse tempo ainda se não debatiam os temas sobre racismo, machismo e outros terminados em ismo, às claras, "...o momento do preto/branco ", que tanto o chocou, era dito para salientar e enfatizar aquilo que se não dizia de boca aberta.
    Os tempos mudaram, hoje discutem-se abertamente esses e outros temas, mas alguma coisa mudou? Se mudou foi para pior!

    Nas escolas as crianças agridem barbaramente os colegas mais fracos e vulneráveis, os namorados já se agridem em pleno dia no meio da rua, os assaltantes entram nas Esquadras da Polícia, roubam o que estiver à mão e os agentes fogem...e o Luís melindra-se por ser dúbia uma piada revisteira que foi à cena dois anos antes do 25 de Abril?

    Venha outra Revolução, JÁ! Esta já está velha e caduca.

    Desculpe, Luís, eu prefiro ter rugas, mas não sou uma indiferente à realidade nem fujo aos temas, enfrento-os e discuto-os.
    Sempre ouvi dizer que da discução, do debate de ideias, é que nasce a luz.
    Mas isso sou eu, que sou mal-educada...

    ResponderEliminar
    Respostas
    1. Ah...sim, estou com «os azeites», mas com razão!

      Eliminar
    2. Estou de acordo com tudo o que acaba de dizer. Não me choquei com o momento do preto/branco apenas referi que pode ter interpretações dúbias. Também concordo com o seu grito "outra revolução já" embora o "já" lhe dê um toque do falido UDP, os esquerdistas são assim, querem tudo JÁ.
      Aprecio a sua disponibilidade para o enfrentamento, o confronto, a discussão dos temas, mas este talvez não mereça tanto o nosso empenho, ficaremos ambos rugosos.
      Quanto a estar com os azeites, aprecio mas só se for Virgem Extra.
      Calma e boa disposição.
      Um abraço.

      Eliminar
  7. Desculpe Senhor das Nuvens mas só me ocorre dizer " Isto é que vai p'ra aqui uma açorda!!! ". Que me perdoem os alentejanos.

    ResponderEliminar
  8. surrealismo, bem a meu gosto
    parabéns meu caro poeta

    beijinhos
    :)

    ResponderEliminar
    Respostas
    1. Ainda bem que gostou destes textos um pouco fora do comum.
      Obrigado, um abraço.

      Eliminar