Estive em Sevilha altas horas noite cavada escura em Triana sózinho até ficar sem vida no trespasso de uma navalha cigana. Quis ser cantor de Flamenco até morrer.
Desde o princípio ao fim, ou seja, desde a imagem até ao último sonido andaluz, esta publicação foi para mim o culminar de um sonho. As grandes paixões são assim: para toda a vida! Morre-se por elas se preciso for. O meu sangue ibérico, cigano, - por opção e gosto - latino, com reminiscências nómadas, fervilhou ao som do flamenco.
Sou também um apreciador do país nosso vizinho e da sua cultura, sou interessado pelo período terrível da guerra civil, o flamenco toca intensamente a minha sensibilidade, são as raízes que vêm da minha avó. Identificou-se com a publicação de hoje, objectivo cumprido. Saúde, um abraço.
Ainda que seja do conhecimento de todos os que o visitam há mais tempo, essa sua 'luta' pela liberdade do ser humano que, por certo, implicará o seu interesse pela guerra civil de Espanha, não vislumbrei na sua aguarela quaisquer traços da "Guernica" de Picasso. Acrescento, mesmo sabendo que o Luís sabe, que tenho por hábito comentar o conteúdo daquilo que o autor publica, uma vez que não possuo poderes telepáticos. Ora, desde o título do poema, ao vídeo, é Sevilha e o flamenco que estão em destaque. Se falei em paixões foi porque, ficcionalmente, o autor diz que: "quis ser cantor de flamenco até morrer". Isso, no meu fraco entender, pressupõe uma paixão algo exacerbada. Agora, "...se as coisas sem conta, peso e medida, os arrebatamentos, lhe provocam um grande desgaste...então, mais lhe vale meter a viola e o flamenco ao saco...
Sabe, Luís? Cada vez me fica mais difícil comentar o que escreve, uma vez que as suas respostas me vão roubando a espontaneidade que tanto prezo.
Achei agora muita graça a este seu comentário, às expressões que utilizou. Não pode levar tão a sério aquilo que os autores dizem, eu quero tanto ser cantor de Flamenco, como piloto de fórmula 1 ou mágico, este nosso querer é como quem diz "gosto, admiro estas pessoas que têm esta actividade". A sua interpretação das minhas respostas não pode ser tão pessoal, estamos no domínio da poesia e a poesia é também ficção. Com essa interpretação tão apegada à realidade, veja se acreditasse que eu já tinha morrido em Sevilha com uma navalhada, estaria a comunicar com o meu espírito no além. Seja espontânea, sim, aprecio isso, mas não se penalize por estarmos a ficcionar. Boa Tarde, um abraço.
Sim, as minhas paixões também são para a vida, ainda que tenha sentido a necessidade de, literalmente, afastar uma ou outra por puro instinto de sobrevivência.
a aguarela é linda (é azul está tudo dito):) também estive em sevilha, mas sabe, gosto mais de Salamanca. o poema é em homenagem À terra do flamenco e está bem conseguido. continuação de tarde feliz. Beijinhos :)
Flamenco não é a minha praia.
ResponderEliminarGosto da aguarela tão preciosa e azul como os sonhos que vou ter esta noite.
Para si, hoje, a imagem suplantou o texto... pelos vistos.
EliminarNão diria o texto, mas a música.
EliminarMuito bem.
EliminarSevilha para mim é la giralda
ResponderEliminarO bilhete postal.
EliminarTambém já quis morrer assim
ResponderEliminarsó que o avião se limitou a fazer escala
e quando levantou voo
foi direito à vida
que rumou
a bordo ouvi o cantar de malagueña
Continuaste vivo... portanto, eu não.
EliminarDesde o princípio ao fim, ou seja, desde a imagem até ao último sonido andaluz, esta publicação foi para mim o culminar de um sonho.
ResponderEliminarAs grandes paixões são assim: para toda a vida!
Morre-se por elas se preciso for.
O meu sangue ibérico, cigano, - por opção e gosto - latino, com reminiscências nómadas, fervilhou ao som do flamenco.
Gostei da expressão: "noite cavada"...
Bom dia.
Um abraço.
Sou também um apreciador do país nosso vizinho e da sua cultura, sou interessado pelo período terrível da guerra civil, o flamenco toca intensamente a minha sensibilidade, são as raízes que vêm da minha avó.
EliminarIdentificou-se com a publicação de hoje, objectivo cumprido.
Saúde, um abraço.
Luís.
EliminarAinda que seja do conhecimento de todos os que o visitam há mais tempo, essa sua 'luta' pela liberdade do ser humano que, por certo, implicará o seu interesse pela guerra civil de Espanha, não vislumbrei na sua aguarela quaisquer traços da "Guernica" de Picasso.
Acrescento, mesmo sabendo que o Luís sabe, que tenho por hábito comentar o conteúdo daquilo que o autor publica, uma vez que não possuo poderes telepáticos. Ora, desde o título do poema, ao vídeo, é Sevilha e o flamenco que estão em destaque. Se falei em paixões foi porque, ficcionalmente, o autor diz que: "quis ser cantor de flamenco até morrer". Isso, no meu fraco entender, pressupõe uma paixão algo exacerbada.
Agora, "...se as coisas sem conta, peso e medida, os arrebatamentos, lhe provocam um grande desgaste...então, mais lhe vale meter a viola e o flamenco ao saco...
Sabe, Luís? Cada vez me fica mais difícil comentar o que escreve, uma vez que as suas respostas me vão roubando a espontaneidade que tanto prezo.
Tenha um bom resto de tarde.
Achei agora muita graça a este seu comentário, às expressões que utilizou. Não pode levar tão a sério aquilo que os autores dizem, eu quero tanto ser cantor de Flamenco, como piloto de fórmula 1 ou mágico, este nosso querer é como quem diz "gosto, admiro estas pessoas que têm esta actividade".
EliminarA sua interpretação das minhas respostas não pode ser tão pessoal, estamos no domínio da poesia e a poesia é também ficção. Com essa interpretação tão apegada à realidade, veja se acreditasse que eu já tinha morrido em Sevilha com uma navalhada, estaria a comunicar com o meu espírito no além.
Seja espontânea, sim, aprecio isso, mas não se penalize por estarmos a ficcionar.
Boa Tarde, um abraço.
Que fabulosa aguarela, L.!
ResponderEliminarSim, as minhas paixões também são para a vida, ainda que tenha sentido a necessidade de, literalmente, afastar uma ou outra por puro instinto de sobrevivência.
Forte abraço!
De acordo, tudo com conta, peso e medida, os arrebatamentos provocam um grande desgaste.
EliminarUm abraço.
a aguarela é linda (é azul está tudo dito):)
ResponderEliminartambém estive em sevilha, mas sabe, gosto mais de Salamanca.
o poema é em homenagem À terra do flamenco e está bem conseguido.
continuação de tarde feliz.
Beijinhos
:)
Também gosto muito de Salamanca. Obrigado.
EliminarBoa Tarde também para si.
Um abraço.
Triana es un barrio con mucho arte y Sevilla es una ciudad que tiene mucha belleza. La primera ve lz que la visité era siendo niña.
ResponderEliminarBesos
Soy un amante de España y la cultura española. Me gusta el flamenco. Un abrazo.
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