Foto de Daniel Filipe Rodrigues
Podes adiar?
Há uma constante despedida
uma repetida despedida
na forma como pões os braços
e na cor que os teus lábios tomam.
Agora que ia começar um poema
fico na dúvida se a vida existe mesmo
e desiludo-me com os humanos
não com as suas diferenças
mas com as suas parecenças.
Podes adiar a despedida?
Fotografia com uma fenomenal perspectiva — é possível que tenha sido tirada de um avião.
ResponderEliminarA vida existe e o momento não é para despedidas.
A não ser que a despedida seja da pandemia.
Não sei como foi tirada a foto, posso tentar saber.
EliminarDespedida talvez adiada, ninguém sabe.
Tenho sempre uma dimensão diferente suscitada pela tua escrita. Procuro, por vezes suscitando a simetria, outras o contraponto!
ResponderEliminarHoje impeço-me de tal gesto, por razões que se prendem com o teu silêncio, com a tua ausência
( a foto está o máximo!)
Ainda não consegui ler as tuas longas publicações mas, lá irei.
EliminarAs despedidas não se adiam. Simplesmente aprende se a lidar com elas
ResponderEliminarPelo menos tenta-se.
EliminarA palavra adeus está banida do meu vocabulário.
ResponderEliminarNunca a pronuncio.
Mas as despedidas existem, e algumas são mesmo inadiáveis.
São sempre (ou quase sempre) muito dolorosas.
Temos de viver com elas.
Bom feriado!
A foto está muito bem e em sintonia com o poema.
beijo
:)
É naquelas despedidas que sabemos irreversíveis que não queremos nunca dizer adeus.
EliminarObrigado pelo comentário.
Um abraço.
Este é um dos mais belos, ricos e coerentes poemas que já aqui li.
ResponderEliminarE que melhor do que um longo caminho de linhas férreas para ilustrar uma despedida?
Hoje deixo um abraço verdadeiramente comovido, Luís.
Bom dia, bom feriado.
Sensibilizou-me o seu comentário, se as palavras a tocaram cumpriu-se o objectivo pelo qual aqui ando deitando palavras ao ar.
EliminarUm abraço reconhecido.
Bom Dia.
Poema intenso e profundo. A foto é deslumbrante
ResponderEliminarUm dia feliz
Um grande obrigado pela sua vinda.
EliminarFelicidades também para si.
Magníficos, fotografia e poema, L.
ResponderEliminarA vida é sempre uma longa ou menos longa despedida e a mais absoluta das nossas semelhanças é mesmo uma inevitável partida. Mas tudo isto só pode ser perspectivado quando estamos na recta final, claro.
Forte abraço!
A recta final é uma riqueza que devemos compreender e não desperdiçar, a história de vida são moedas valiosas que fomos amealhando.
EliminarSaúde, um abraço.
A fotografia dá uma ideia de profundidade e uma vista que, inevitavelmente, nos irá levar ao nosso fim.
ResponderEliminarSe poderá adiar uma despedida? Um poema certamente profundo que nos deriva a pensar.
Um abraço! :)
Saúdo este seu primeiro comentário. O caminho que estamos a percorrer terá paragens em várias estações mas o fim da linha lá estará.
EliminarUm abraço também para si.
A fotografia me lembra também chegadas e o poema despedidas .
ResponderEliminarDos olhares e sentires.
Os dois estão condizentes com a excelência sempre habitual, na sua Arte ,Luis
Um abraço
É um gosto receber as suas palavras sempre tão estimulantes.
EliminarA vida é feita disso mesmo, chegadas e inevitávelmente, de partidas.
Um abraço.
Poema profundo e a linda foto o caminho. Vamos fazendo um esforço por adiar despedidas, o caminho é longo, continuemos ao nosso ritmo.
ResponderEliminarUma semana Feliz
O nosso ritmo pode adiar, mas não evitar, as partidas de quem tem de partir.
EliminarObrigado por ter vindo.
Um abraço.
Li e reli o poema e não me atrevo a comentá-lo.
ResponderEliminarA foto espetacular, sem um sinal de vida, me fez pensar no vazio que muitas vezes nos enche o corpo e a alma.
Abraço e saúde
Foto e poema deslumbrante
ResponderEliminarBeijinhos e uma boa semana
http://duasirmasmaduras.blogspot.com/