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Nunca mais
Agora é que me dizes que vais voltar?
Agora
que trago música à volta da cabeça
que passo pelas brasas num banho cálido
que desmontei o tempo peça a peça
que tenho as roupas como num museu
que fiz da minha casa uma gruta.
Agora
que dilui a minha família em vários copos de absinto
agora é que me dizes que vais voltar?
Não voltes senão solto os cães!
Um regresso
ResponderEliminaré sempre um regresso
Ouve primeiro
Nunca é tarde
para acolher
um regressar
Nada pior que uma casa emparedada
Vamos recomeçar... quase tudo.
EliminarJá falta pouco para o Natal.
ResponderEliminarO mundo encheu-se de mensagens desnecessárias e está iminente a chegada do Pai Natal.
E, ante toda esta emoção, o meu entusiasmo vai para a lindíssima fotografia.
Solte os cães, que eu entro na mesma, quero absorver as palavras absintiadas do poema desta noite silenciosa.
Todos podem entrar, a imagem sendo real é também ficção.
EliminarLogo que o POETA não seja ficção — tudo bem.
EliminarEu existo, o poeta... não sei.
EliminarO natal está a chegar. Todos regrrssamps a nós proprios
ResponderEliminarO regresso à verdade que só nós conhecemos.
EliminarBelos, o poema e a fotografia!
ResponderEliminarGosto de cães, nunca os temi e sempre vivi rodeada deles, até deixar de ter condições físicas para os passear... Voltar não poderia mas, se o pudesse visitar, levaria comigo a Mistral (gata) :)
Forte abraço!
Seria bem recebida, afinal tudo seria pacífico, não tenho cães.
EliminarSaúde, um abraço.