Foto de Daniel Filipe Rodrigues
Acredito que um dia
Acredito que o mar um dia
chegará à minha casa e que
as sereias vistas nos mares do norte
se revelarão aos incrédulos
Acredito que virão com as suas
grinaldas e uma mensagem florida
de tanta pureza que hoje
só as crianças acreditam nela
Quando o mar um dia
chegar à minha casa
estaremos ainda todos
naquele tempo em que dávamos
as mãos às nossas mães
antes de entrar no mar.
Esta noite as palavras do POETA são prometedoras.
ResponderEliminarA belíssima fotografia obrigada-me a sonhar com Hamlet e em pensar em visitar a capital da Dinamarca 🇩🇰
Ando tão agitada … a publicação desta noite até me fez esquecer o conflito.
Não nos podemos fixar no horror, temos de dar espaço à beleza.
EliminarSim, é Copenhaga.
As sereias não existem
ResponderEliminarHá quem diga que não.
EliminarGostei muito desta fuga do horror actual. Tenho a esperança que em breve terá fim e "acredito que virão" melhores tempos.
ResponderEliminarA foto é muito bonita.
Há sinais de que este trágico acontecimento possa ter solução, temos de esperar, mas entretanto há pessoas em situações dramáticas e a morrerem.
EliminarObrigado.
Um abraço.
Ontem deixou-me sem palavras por uma razão específica. Hoje, por outra razão que lhe é oposta, está a custar-me a encontrá-las :)
ResponderEliminarÉ belíssimo, este seu ACREDITO QUE UM DIA. Eu pediria mais uns momentos,"que tudo é tão belo!"
Forte e grato abraço, L.
O seu comentário é mesmo um incentivo e uma fonte de inspiração. A sua impressão contra. Obrigado.
EliminarUm abraço.
Tenho a sorte do meu lado
ResponderEliminarhoje um golfinho sorriu-me
e uma gaivota disse-me em segredo
que a paz possível virá com a maré cheia
À falta de mãe, dei as mãos a uma idosa
minha vizinha e entrámos na água
que voltou a estar morna
Tudo situações extraordinárias, pelo que vejo... e reais.
EliminarÀs vezes, a procura da beleza traz as sua benesses. É quando nos fazem navegar num mar de irrealidades, afastando por momentos, os momentos de horror bem reais.
ResponderEliminarBem-aventurados os que conseguem assim viver.
Eu, por mais que me quisesse poupar - que não quero - não consigo ignorar o óbvio.
Até o sol brilhou por entre as nuvens, reflectindo-se nas águas desse canal, num amanhecer de esperança, algures numa rua da capital da Dinamarca. Parabéns ao autor dessa beleza, tão natural e sem ficção.
Um abraço.
Também estou preocupado. No entanto não podemos soçobrar, o nosso ânimo tem de evitar que tudo escureça à nossa volta.
EliminarUm abraço.
nice article
ResponderEliminarThanks
EliminarOs meus agradecimentos.
ResponderEliminaro querer voltar à infância.
ResponderEliminarTão belo, este poema.
:)
E isso não é possível.
EliminarUm abraço.