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Ainda há cânticos, ouço-os


As tuas palavras 

são um enxame de abelhas


Sei que nunca serás capaz 

de te sentar comigo

a ouvir o Barroco de Versailles


A dor faz com que fechemos os olhos 

e isso impede que saibamos

a sua origem 


Saudades de quando era feliz 

e não sabia 

ainda ouço cânticos numa Catedral.





 

15 comentários:

  1. Que numca lhe aconteça o mesmobque a notre dame

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  2. Que canção ouvimos
    quando as canções de abelhas
    palavras necessárias
    são invadidas por vespas?

    A catedral continua a ser um bom refugio
    Os cânticos continuam sendo um bom estímulo
    Oiçamo-los

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    1. À pervunta não sei responder.
      À segunda parte do comentário, estou de acordo.

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  3. Estou ouvindo os sons das suas palavras, Luís
    que nunca lhe falte a inspiração.
    Gosto da foto _ catedrais sempre majestosas!
    bom domingo, com abraços

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    1. Estimulante e simpático o seu comentário.
      Obrigado, um abraço.

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  4. Enquanto ouvimos os cânticos e temos memórias para recordar, estamos vivos. Mortos estaremos quando as nossas memórias nos abandonam.
    Ontem comentei o seu poema de manhã. Quando à meia noite vim ler este e fui ver a sua resposta o comentário tinha desaparecido, provavelmente por obra e graça do sr Google.
    abraço, saúde e bom domingo

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    1. O Google/Blogger anda a portar-se mal.
      Concordo com a sua opinião, também são três linhas de poesia.
      Saúde, um abraço.

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  5. Como ser vivo ainda estás a tempo para ouvir os "cantos" e saberes que és feliz, basta quereres.
    Quanto à catedral que gosto e sempre que a fixo, surge sempre uma inquietação: quantos homens e mulheres feitos escravos, deram a vida na construção. Mais...hoje com tantos "Inginheiros" há obras, casas etc que são uma aberração e com uma simples rabanada "despencam".
    Beijos e um bom domingo

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    1. Sempre uma nota de humor nestes já habituais comentários.
      É verdade, a cada passo se vêem os chamados "mamarrachos"
      Bom domingo, um abraço.

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  6. A mais bela obra de Gaudi e um belíssimo punhado versos, combinam à maravilha!

    Não sou saudosista e sobretudo não tenho saudades nenhumas, mesmo nenhumas, de um tempo em que não era feliz e nem sequer o conseguia consciencializar. Ou admitir?

    Forte abraço, L.!

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    1. Há coisas que já não lembramos. Felicidade é uma palavra nova, só surge em adiantado prazo da nossa validade.
      Um abraço.

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  7. O cântico desta noite fica gravado na minha memória como todos os cânticos que ouvi na Catedral de Notre-Dame
    e na Catedral de Colónia. A Catedral de Barcelona não conheço.

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