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O que esquecemos
Acabamos por esquecer as ideias
depois esquecemos as palavras
com que falávamos das ideias
depois é o obscuro jazente
na base da aparente luz
e aos poucos
vamos esquecendo os outros
até nos esquecermos também
de nós próprios
acabamos por esquecer tudo ___
___ até esquecermos
que estamos sozinhos
e que é por isso que esquecemos
as ideias e as palavras.
Poeta
ResponderEliminarfalas do esquecimento?
Esquece!
Não contes comigo
pois
não me dou esquecido!
Felizes os que nunca se esquecem de nada. Mas isso não acontece, nós é que não nos lembramos.
EliminarEsquecemos? Esse é o meu maior medo de quem como eu já teve três familiares com Alzheimer.
ResponderEliminarGosto da imagem.
Abraço, saúde e bom domingo
Estamos todos preocupados com o nosso futuro.
EliminarSaúde, um abraço.
Eu até esqueci que não queria comentar aqui.
ResponderEliminarQue o poeta nunca esqueça que a vida é aventura, amizade e amor.
Que nunca esqueça de encontrar o seu caminho de descoberta e excitação.
A fotografia é lindíssima.
Sorriso noturno de Teresa Palmira Hoffbauer 💙
Este modesto poeta tem um compromisso com a vida, nem eu a abandono a ela nem ela me abandona a mim. De aventura já tenho a minha dose, a descoberta é uma das actividades que me mantém activo, a excitação vem por acréscimo da descoberta.
EliminarO esquecimento é a marca da vivência
ResponderEliminarMas podemos combate lo
Pode haver uma circunstância em que o esquecimento ganha o combate.
EliminarEsquecermos de nós próprios, uma das nossas
ResponderEliminarmaiores tragédias.
Abraço
Olinda
É verdade, todos tememos essa possibilidade.
EliminarUm abraço.
Gostei muito do poema porque ao longo da vida, pelo menos eu, esqueço-me facilmente de tudo ou quase tudo do passado e do presente, mas jamais esqueço-me de mim, porque se eu não me tratar bem posso morrer à espera do Pai Natal que adoro e só por acaso tenho 60 miniaturas que nas limpezas diárias falo com eles, com os móveis e por vezes quando bato com o pé na sua quina grito uma bojarda de asneiras em kimbundo para os vizinhos não saberem e fico muito aliviada.
ResponderEliminarPara terminar...quero lá saber do futuro, depois do que passei vivo um dia de cada vez.
A foto que foi bem captada mas as 4 barras causou-me a angústia do aprisionamento e...olha é só isto.
Abraços e bom domingo
O bom humor destes comentários provoca-me um sorriso logo de manhã.
EliminarNós achamos que não queremos saber do futuro mas, de vez em quando, lá vem um pensamento, lá vem uma preocupação, nem que seja com os filhos. Compreendo essa experiência que está referida no comentário, compreendo também que isso altera a maneira como se olha a vida.
Um abraço.
Olha que comentei também o da loja de roupa:)))
EliminarCerto, obrigado.
EliminarEu, que já começava a pensar que o Poeta que habita este espaço, havia entrado num estado de esquecimento letárgico, vejo com indizivel prazer que foi adormecimento passageiro.
ResponderEliminarE mais não direi porque me encontro ainda sob o encantamento das palavras e do feitiço dessa lua em quarto crescente... :)
Um abraço
A minha memória faz da minha cabeça um "calcanhar de Aquiles".
EliminarUm abraço.
Tal e qual... e eu já tinha reparado nisso! :)
EliminarNão há casos de ahlzeimer na minha ascendência, mas o raio do Google-blogger não me deixa ver uma palavraa do que estou a escrever... Recordo-me de já ter visto essa mesma fotografia.
ResponderEliminarForte abraço, L.
Ahá, consegui!!! :)
ResponderEliminarO Blogger anda estranho, torna-se difícil escrever na caixa de comentários.
ResponderEliminarUm abraço.