Foto do autor do texto
Vivo neste país
Posso mostrar-te o meu corpo
como se fosse uma carta geográfica
uma espécie de revelação de um país
com rios ___ tantos que são incontáveis
e planícies desertas
recantos silenciosos e pouco visíveis
depressões e montes velhos ___ e novos
falhas tectónicas com o seu pulsar.
A geografia de um corpo habitado
o mapa de um país assente
em sangue
ossos
e pensamento ___
___ o país onde estou exilado.
O Pais do terror e da desxnfianca
ResponderEliminarUm país finito.
EliminarUma bela e originalíssima forma poética de referir o corpo humano, neste caso o seu, como um país onde, gostando ou não dele, todos vivemos exilados.
ResponderEliminarUm abraço e um bom dia.
(Janita)
Estamos condenados a viver nele.
EliminarAgradeço o comentário a esta Anónima com nome.
Um abraço.
E eu acrescentaria...e cheio de sombras pautadas com pequenas flores amarelas, tal como a foto que gostei muito.
ResponderEliminarUm abraço de bom dia
As sombras também vivem em nós.
EliminarUm abraço.
Magnífico poema, L.!
ResponderEliminarNo país no qual estou exilada, têm-se vindo a acentuar muitíssimo a actividade vulcânica com intensa produção de nuvens piroclásticas, os sismos e os choques brutais entre as falhas tectónicas... Este exílio dói-me de cima abaixo e, no entanto, continuo a lutar por ele todas as horas de todos os dias. ..
Um grande abraço e um feliz 1º de Maio!
Resistiremos, este ainda é o território onde habitamos.
EliminarViva o 1° de Maio. Um abraço.
Uma forma muito criativa de fazer um poema, a partir do corpo.
ResponderEliminarComo se dele um mapa se construisse .
Impressionante.
Mas, mesmo exilada (falo de mim) confesso que amo o meu País.
Boa semana com saúde.
:)
O nosso corpo é o nosso lugar... para sempre.
EliminarUm abraço.
É issoLuis, nascemos de graça como já dizia a poeta Lispector e o primeiro berço
ResponderEliminaré a Pátria .Daí, ficamos cativos .
E o corpo mesmo distante sempre irá pertencer àquela terra.
Gostei da criação poética e desse lugar onde nos coloca _nosso corpo-nossa casa !
um abraço
O nosso corpo, cuidemos dele, não o esqueçamos.
EliminarUm abraço também.
Original a fusão do corpo com o país de origem.
ResponderEliminarA fotografia arrepia e encanta.
Tanto o poema como a fotografia: magníficos.
Agradeço a atenção que dedicou à minha publicação.
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