Foto de Daniel Filipe Rodrigues
É por isto que o amor acaba
O amor teme o tempo
o amor teme a continuidade
o amor teme a sua construção ___
___ sólida
o amor teme a banalidade
O amor vive da incerteza
o amor vive do clarão do primeiro encontro
que perde intensidade a escorrer dos olhos
sem nos darmos conta
Se os amantes soubessem
que palavras postas sobre a mesa
poderiam tornar-se um festejo ___
___ com elas poderiam escrever
um romance a duas bocas.
Que coincidência!!
ResponderEliminarO filme policial alemão que acabei de ver, é um elefante que mata o mau da fita.
Claro que o elefante 🐘 é espicaçado pelo assassino.
Uma fotografia diferente.
Poema que filosofia sobre o amor que acaba.
Há amores eternos — romance escrito por dois corações apaixonados — até ao último suspiro.
Teresa Palmira Hoffbauer 🐘
Há elefantes e elefantes, este é pacífico.
EliminarLuís, o elefante do filme também era pacífico.
EliminarO assassino é que provocou que ele ficasse furioso 🐘 Teresa 🐘
Mas este não se deixa manipular. Vive num zoo é funcionário público.
EliminarO elefante do filme também vivia num zoo.
EliminarO filme tem o título „Morte no Zoo“
Luís, antes que perca a paciência comigo, digo simplesmente que amor não é banal … pode ser mortal.
Pois não, a banalidade é que mata o amor.
EliminarSeguro... ¿qué el amor teme?
ResponderEliminarEl amor teme a la banalidad.
EliminarQue disparate!
ResponderEliminarA paixão acaba.
O Amor perdura, perdura, perdura...
Saberá o Poeta o que é o Amor?
Ou apenas paixões fugazes, uma, mais outra e outra... na fugacidade do Tempo?
Inspirado no que dizia "o outro", sobre o amor só sei que nada sei.
EliminarPois...
ResponderEliminarNão deve saber.
O Amor não teme Nada...
Nada!
Felizes os que estão instruídos sobre o amor.
EliminarSim!
ResponderEliminarÉ uma dádiva que se acolhe para Sempre no Coração.
Sem prazo de validade...
Vá dormir Poeta e Sonhe, Sonhe muito...
Talvez um dia tenha a Benção de o Amor se cruzar no seu Caminho...
Abraço-o de olhos fechados.
Obrigado
EliminarDesta vez tenho de discordar
ResponderEliminarO amor é tão híbrido e assexuado que nada teme
O amor não é assexuado, aliás, acho até que o sexo é a grande motivação.
EliminarCom o pouco conhecimento que disponho acerca desta matéria, mas reservando-me o direito de opinar, digo que o 'amor' destes versos peca por demasiado temente e descrente, também. Por isso é que ele acaba. Se o amor é banal, a culpa é dos amantes que o não sabem tornar especial e original, renovando-o com imaginação e criatividade. Mas que sei eu, não é verdade?
ResponderEliminarO elefante causou-me uma pena imensa. Parece tão triste e acabado...tal como o amor nos versos de hoje, vá!
Bom dia.
Um abraço.
Concordo totalmente com o seu comentário, o amor perde-se por incúria dos praticantes.
EliminarEste elefante é um velhote pleno de experiência mas triste porque vive longe do seu habitat.
Bom dia, um abraço.
Belos, muito belos, fotografia e poema.
ResponderEliminarNo entanto, se os amantes pudessem ser pré-instruídos por um qualquer "vademecum" dos relacionamentos bem sucedidos, talvez Amor morresse à nascença, já que como muito bem escreve "o amor vive da incerteza"....
Forte abraço, L.!
Por muita instrução que se adquira na "matéria" estaremos sempre a fazer o mesmo caminho como se fosse a primeira vez.
EliminarUm abraço.
Comentário de Elvira Carvalho recebido por mail:
ResponderEliminarGostei do poema e da foto. O amor é muito complexo e não trás livro de instruções. Penso que há uma diferença entre o amor acabar, ou o amor morrer. Não acredito que o amor acabe, o que acontece é que na sociedade atual, confunde-se muito amor, com paixão, desejo sexual. E esse sim geralmente cedo ou tarde acaba. Mas acredito que um amor morra. Porque não há amor que resista à violência física ou psicológica. A violência é a grande assassina do amor.
Abraço, saúde e bom domingo
Estou de acordo com tudo o que disse, apenas tenho uma pequena discordância, considero que o amor morrer ou acabar é a mesma coisa à partida, só se tornará uma designação diferente se o amor ressuscitar.
EliminarBom domingo, um abraço.
No amor há, por vezes, grande insegurança
ResponderEliminare isso faz com que haja todos os medos e
mais alguns. A banalidade é atroz.
Desclassifica tudo o que é importante.
Gostei muito do poema em especial da
última estrofe.
Abraço
Olinda
O amor, no início, é um momento de grande afectação do nosso estado natural.
EliminarUm abraço.
Um poema extremamente triste porque a meu ver o amor nunca acaba porque se renova todos os dias...numa conjugação de liberdade a dois e com muito diálogo. Não é por acaso que puseste esta foto... o elefante está triste e daí detestar ir ao ZOO porque lhe roubaram a liberdade, a sua manada e sobretudo a matriarca do grupo e filhotes.
ResponderEliminarUm poema que me levou a muitos pensamentos porque haveria muito mais a dizer-te, mas desliguei a ficha e sorrio:))
Beijos e um bom dia
As considerações feitas no comentário sobre "o amor a dois que não acaba", já lá têm as suas premissas.
EliminarObrigado pelo sorriso.
Um abraço.
Que lindo texto.
ResponderEliminarNos dias que vivo, desejo que o amor não acabe.
É um desafio. É necessário cuidado e paciência, além da poesia, é claro.
Eu tento usar da poesia, da sensibilidade, de surpresas para cultivar os meus amores.
Abraço.
Ana Virgínia
filhadejose.blogspot.com
No seu comentário percebe-se que cuida de um bem que não é fácil conservar.
EliminarSaúdo este seu primeiro comentário, bem vinda.
Um abraço.
Comentário de Piedade Araújo Sol recebido por mail :
ResponderEliminaré muito contraditório, mas há amores que não acabam.
por vezes acaba o amor, mas fica a amizade e muita coisa mais.
acho eu... mas gostei do poema.
:)
A maioria dos amores acaba.
EliminarUm abraço.