Foto do autor do texto




Prisioneiros


Vou aprisionar-te aqui

nesta pequena gaiola improvisada

como se fosses um grilo

e cantarás para mim 

de noite e de dia 

e não saberás quando é noite

ou quando é dia

Será essa a tua pena

por me manteres nesta prisão.




 


8 comentários:

  1. Teresa Palmira Hoffbauer21 de dezembro de 2022 às 00:36

    Visão invisível de Jean Cocteau, não é verdade?!
    Prisão contra prisão é algo terrível, não acha, poeta?!

    ResponderEliminar
  2. "Mama mia":)))) coitada da "grilaaaaa" mas olha que ficarias sozinho e aterrado porque levarias com 100 ovos que eclodem ao fim de 5 a 10 dias! Um insecto que gosto muito e os da minha terra eram gigantes ao invés dos que existem por cá:)))
    Deu-me para isto amigo e desculpa!
    Beijos e um bom dia

    ResponderEliminar
    Respostas
    1. Comentários sempre humorísticos que reforçam algum humor que a publicação possa ter. Acho graça.
      Nada de desculpas.
      Um abraço.

      Eliminar
  3. VENTANA DE FOTO deixou um novo comentário na mensagem "":

    La libertad es el bien más preciado y nadie debería carecer de ella.
    Besos.

    ResponderEliminar
  4. Fico sem saber quem é prisioneiro/a de quem...

    Eu estou cada vez mais prisioneira das minhas mazelas e vou ter de aprender a (con)viver com isso. Pergunto-me se a minha Musa não desistirá de mim antes de o meu corpo desistir da vida.

    Se ela pudesse escrever sem mim, talvez este seu poema pudesse ser uma mensagem dela...

    Forte abraço, L.

    ResponderEliminar
    Respostas
    1. Ambos prisioneiros um do outro.
      A sua Musa é-lhe fiel e, como diz, ela não escreve sozinha, ela não vive sem a Maria João.
      Um abraço.

      Eliminar