Foto de Daniel Filipe Rodrigues
A minha casa corpo
Algo acontece
para que me tremam as pernas
assim
a construção parada de uma casa
pratos e copos que se partem
uma travagem como um grito
pontapés numa porta fechada
uma facada puritana no Courbet
Algo acontece
para que me tremam as pernas
assim
os alicerces da minha casa corpo
colapsam
a esperança cai-me das mãos
encurta-se o olhar
fica de noite e apenas se ouve
o canto compassado do farol.

Deixe as facadas para os puritanos na Flórida.
ResponderEliminarAme "L'Origine du Monde" que está à sua espera em Paris.
Eu abandonava-me a olhar a beleza da fotografia.
E tu POETA derivavas no incerto,
No inseguro de ti,
Dos sentimentos ...
O comentário de hoje também é poesia.
EliminarAprender a amar o corpo é fundamental. Apesar da dor, angústia, desânimo, há que contemplar o sol e a natureza e sentir que estamos integrados no envolvente. Esse envolvente natural, faz-nos sistematicamente um apelo intenso à VIDA.
ResponderEliminarSaúdo este seu primeiro comentário no meu blog.
EliminarPensar positivo mas sem deixar de ver o que é real, talvez ajude neste nosso caminho.
Muito Obrigado.
E a minha mão treme na sua mão L ao ler seu poema-dia;
ResponderEliminar_ esse ritual que seus leitores ávidos ,vem buscar inspiração .
Obrigada e grande abraço
Muito elogioso este seu comentário. É um incentivo.
EliminarObrigado.
Um abraço.
Las fuerzas, parecen que nos abandonan, en determinados momentos y pareces que vas a caer redonda al suelo, pero un buen día te levantas con determinación y ves que estás llena de energía, para afrontar todo lo que tiene que venir.
ResponderEliminarBesos.
Es cierto que hay días en los que todo está oscuro, pero al día siguiente todo parece más fácil. Un abrazo.
Eliminar