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O meu tempo
Já não tenho mais tempo
para o dichote
para o remoque
para o gracejo
Já não tenho mais tempo
para tudo o que não seja
o tanger das cordas de um violoncelo
ouvir cantar as águas de um ribeiro
o som da neve a cair à minha porta
tu a respirares na outra parte de mim
Já não tenho mais tempo.
Tão belo esse teu tempo
ResponderEliminara terminar num verso
que me soa a lamento
Quanto ao meu
tenho-o todo
tenho-o todo para o dichote
tenho-o todo para o remoque
tenho-o todo para o gracejo
Só me falta tempo para mudar o Mundo
Mas isso... é outro assunto!
O Mundo está a mudar mas não é no sentido que nós queremos.
EliminarNão tenho tempo para nada.
ResponderEliminarSomente parei um momento, na varanda do meu quarto, para ouvir cantar as águas do ribeiro que corre lá em baixo …
Esse é um momento de contemplação que deve ser aproveitado.
EliminarO meu tempo é e vai ser sempre pautado pelo otimismo e vivendo um dia de cada vez. Gostei muito deste teu poema onde o teu tempo é pautado por música e natureza e talvez o silêncio! Adorei as flores que na minha terra chamam-se "beijos de mulata" cá não sei:)))
ResponderEliminarFoi bom vir aqui:)
Um enorme abraço de bom dia
Há dias assim, mais luminosos e floridos.
EliminarDesconheço o nome destas flores mas o nome sugerido é engraçado.
Um abraço.
Escuchar música es un gran placer y hay un tipo de música, para cualquier momento de la vida.
ResponderEliminarLa música es un complemento indispensable en nuestra vida. Un abrazo.
EliminarSe não morrer amanhã, ou dentro de momentos (como as primeiras emissões da RTP) , terei tempo para vos ler e apreciar o que leio, mas vai-me faltando o tempo para escrever... Sem Musa, escrevo devagar, engano-me trezentas vezes por palavra, volto atrás, faço e refaço vezes sem conta.
ResponderEliminarEste pequeno mas esplêndido poema remeteu-me para uma certa/incerta inquietude.
Forte abraço, L!
O tempo é escasso, temos de seleccionar as nossas tarefas.
EliminarUm abraço.
Um excelente poema, Luís. Quando se perde o fogo e os sonhos da juventude, chega o tempo de olharmos à nossa volta e dar valor aquilo que realmente nos faz felizes.
ResponderEliminarGostei das flores, mas sem dúvida muito mais do poema.
Abraço e saúde
O tempo já não dá para ser desperdiçado e nós somos mais lentos.
EliminarUm abraço.
Guma deixou um novo comentário na mensagem "":
ResponderEliminarCabe-nos avançar sozinhos por mais momentos que estejamos acompanhados, precisamos, é a única forma de percebermos que somos capazes.
Os outros, mesmo os inteiramente importantes, estão, ficam ou vão, pelas mesmas razões que nos assistem a fazer o mesmo.
Também há momentos em que nos abandonamos para voltarmos a recentrarmo-nos e há coisas que pelo meio, irão mesmo ficar arrumadas em sua desarrumação.
Se não for o próprio a desempoeirar o seu eu, mais ninguém o fará.
Um kandando.
Estou de acordo com o seu comentário. A gestão da nossa vida está a nosso cargo.
EliminarUm abraço.
Boa tarde,
ResponderEliminarUm poema belíssimo. O tempo é escasso para se perder por coisas fúteis.
Beijinhos,
Ailime
Sem dúvida, devemos aproveitar cada minuto.
EliminarUm abraço.
Gostei bastante do poema!! Obrigada!
ResponderEliminar.
Agradecer-vos pelo carinho, é tão pouco...
.
Beijo, e uma boa noite!
Muito obrigado.
EliminarUm abraço.