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Manhã
Leio-te no olhar um certo desespero
ou tristeza antiga ___ não sei bem
mesmo quando sorris
o fazes com timidez
para que não te devassem
o lugar mais interior da tua boca
pelo que te conheço
talvez pese na tua austeridade
os que perdeste de vista ___
___ e aqueles que se suicidaram
foram apenas navegantes
como tu
sem navio de jeito
sem bússola
sem mapa
sem faróis à vista
Este é o diálogo em silêncio
comigo próprio diante do espelho
nas manhãs mais propícias
à inutilidade dos meus actos.
Boa noite meu querido amigo Luís. Obrigado pela visita e comentário. Grande abraço do seu amigo carioca Luiz.
ResponderEliminarCaro Luiz, obrigado por ter vindo.
EliminarUm abraço do Luís.
Gostei do poema.
ResponderEliminarNão consegui perceber se é uma escultura ou se uma pessoa.
Boa tarde e saudações cordiais
Muito obrigado.
EliminarÉ uma escultura, um busto de um desconhecido.
Saúde, um abraço.
Um poema intenso...(melancólico)! Adorei :)
ResponderEliminar.
O recomeço é a urgência...
.
Beijos, e uma boa noite.
Muito obrigado.
EliminarBoa Noite.
Um abraço.
Boa tarde Caro Poeta
ResponderEliminarUm poema muito melancólico.
Boa semana com saúde .
:)