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Até o tempo descobrir

É curto o tempo 

é longo o tempo 

excita-me a vertigem 

destes dizeres

     funil do tempo 

     túnel do tempo 

     faz tempo que não te vejo 

     que tempo Infeliz 

     não tenho tempo para mim 

     vai fazer mau tempo 

     já tenho pouco tempo para 

     tenho saudades daquele tempo 

     no meu tempo é que era 

Combato o passar do tempo 

arranco o ponteiro das horas 

do meu relógio 

tenho todo o tempo possível 

até o tempo descobrir o ludíbrio.

 

 

15 comentários:

  1. Brancas Nuvens,
    Seu nome é Luis?
    Acho estranho te chamar
    de Brancas Nuvens...
    Quanto a seyus versos,
    são lindo e o tempio é o senhor
    sempre.
    E seus versos linda mente o
    descrevem.
    A propósito,
    Estou nessa semana
    deixando esses
    blogs como sugestão de ótima leitura
    https://ressurgidodascinzas.blogspot.com/
    http://reflexoesdiarias-lucinalva.blogspot.com/
    https://algarve-saibamais.blogspot.com/
    https://frasesemreflexos.blogspot.com/
    Bjins
    CatiahoAlc.

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    1. Agradeço o seu simpático comentário. Visitarei o seu blog, agradeço o convite.
      Um abraço.

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  2. Hello!
    Beautiful poem, it's really good work. It has a lot of emotions in it. Thank you for your creativity! I love poetry :)
    Greetings from Poland!

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    1. I welcome your arrival to my blog and thank you for your kind comment. I also love poetry.
      A hug.

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  3. Gostei muito deste teu poema que li como se fosse uma lenga-lenga:) A foto: o relógio está a pedir reforma:)
    Beijos e um bom dia

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    1. Este é um relógio que não marca a hora... ele ainda não descobriu.
      Um abraço.

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    2. 😁😁😁😁😁😁😁👍

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  4. Lembra-se disto?

    https://www.youtube.com/watch?v=WCmqyi-IFoI

    Reloj, no marques las horas
    Porque voy a enloquecer
    Ella se irá para siempre
    Cuando amanezca otra vez...

    Quando li o poema, lembrei-me de imediato!!

    Belos tempos!

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  5. Um poema curiosíssimo que li, reli e voltei a reler...

    O tempo, por si só, não existe, L. ... Foi o primeiro átomo que o trouxe consigo e o espalhou por aí: desde esse instante ficou ao serviço da matéria e, mais tarde, da vida, sendo que nunca mais pôde parar... A menos, claro, que os nossos relógios se avariem e nos criem essa ilusão :)

    Forte abraço!

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    1. Este meu relógio não sabe nada sobre o tempo como a Maria João muito bem explicou.
      Um abraço.

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  6. Sabe, sabe, L.! Ele, relógio parado, é que nos consegue iludir por uns instantes, ou por muitos sóis se preferirmos iludir-nos...

    outro abraço!

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  7. a foto do relógio está um must para acompanhar o poema.
    o tempo é um carrasco
    e ninguém é dono dele
    o tempo é orfão e faz o que quer

    :)

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