Foto de Daniel Filipe Rodrigues
Navego no teu corpo
Gosto muito dos momentos
em que me tornas adulto
dos momentos em que navego
e avisto o teu corpo
nos momentos em que tu esperas
que eu dê à costa na tua boca
para me salvares do tempo
depois ___ atentos
ouvimos juntos a trompa do farol
e acreditamos que já estamos
no país da nossa saudade.
Conheço a fotografia ou uma muitíssimo parecida.
ResponderEliminarDe qualquer jeito, as fotografias do primogénito são uma maravilha.
Embora a fotografia seja linda de morrer não ofusca o POEMA.
Cheiro a sensualidade dos corpos que navegam pelas águas escuras do desejo.
Os apelos da parte física em nós... também apelos poéticos.
EliminarTriste, desolador e deprimente, é ver como há poetas que devendo ir mar adentro, de velas desenfunadas, partindo à descoberta de novas e mais emocionantes palavras, se acomodam no velho estaleiro, tentando curar maleitas antigas e satisfazendo-se com mais uma-de-mão na pintura descascada e sem restauro à vista...
ResponderEliminarBom fim de semana.
Muito bem observado aquilo que diz no seu comentário.
EliminarAos poetas nenhum tema ou sentimento, alegria, dor, ciúme, desejo, vingança, etc. etc. é terreno proibido ou a evitar. Os poetas cantam aquilo que se identifica ora com uns leitores, ora com outros.
Agradeço a oportunidade que me deu, com o seu comentário, de deixar aqui o meu pensamento.
Bom fim de semana.
Belo poema e a foto é linda.
ResponderEliminarBom fim de semana
Muito obrigado.
EliminarBom fim de semana.
Um abraço.
Um poema maravilhoso. Gosto da foto, tenho uma parecida tirada numa visita de estudo ao estaleiro estaleiro de Alhos-Vedros.
ResponderEliminarAbraço e saúde
A imagem é de um tema comum.
EliminarSaúde, um abraço.
O poema é uma lembrança do amor fisico.
ResponderEliminarNo entanto há ternura .
A foto está bem para o poema, parece-me em Almada mas posso estar enganada.
:)
O corpo guarda memórias.
EliminarDesconheço o local da foto.