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Herança
Escreve o meu nome
anota o que te deixarei
os restos daquele deus que renegueia vontade que tenho de fazer uma revolução
os cactos que plantei por cada amigo que perdi
as noites escuras onde tentei matar-te
na minha cansada memória
as canções estranhas que cantei para te agradar
aquele copo onde ficou a tua boca
Deixo a porta encostada
vigia-me até ter deixado de respirar.
O que fica depois de tudo são as memórias que ninguém perturba (ou deve perturbar)....
ResponderEliminarBeijos e abraços
Marta
As memórias, algumas pesam.
EliminarUm abraço.
Continua a fazer-se sentir, na poesia, a veia brilhante do poeta.
ResponderEliminarA veia onde corre o sangue da inspiração.
EliminarMemórias
ResponderEliminaro tanto que te pesam
Memórias, o nosso património.
EliminarMemórias, património que pesa.
ResponderEliminarVotos de boa semana
Registamos as memórias por escrito, pode ser que se vão diluindo no tempo.
EliminarUm abraço.
Memórias do que sonhámos ser e desejámos ser e daquilo que a vida nos deixou ser.
ResponderEliminarAbraço e saúde
Nem tudo bate certo, é verdade.
EliminarUm abraço.
comovente.
ResponderEliminaras memórias que nos assolam.
algumas (muitas) pesadas.
outras leves como uma pluma.
:)
As memórias são a nossa bagagem nesta viagem.
EliminarUm abraço.