Foto de Daniel Filipe Rodrigues
Relação do tempo com o espaço
Estou outra vez numa noite diária
sem intervalos ___ encerrado num quarto
demasiado pequeno para recordações
que sempre rejeitei
tenho de novo uma avidez de silêncio
que me encerra num cubo demasiado pequeno
e num escuro tão denso
que abrir os olhos é um esforço ___
___ instante a instante.
é o mais pequeno espaço de tempo na relação
com o mais pequeno espaço sem tempo
Eis o que vos mostro aqui
um homem preso na sua liberdade.
"Eis o que vos mostro aqui
ResponderEliminarum homem preso na sua liberdade"
Não mostras nenhuma novidade
2/3 da humanidade está presa assim
Assim sendo, dou voz aos prisioneiros na sua liberdade.
EliminarNarras a realidade de muita gente o que me incomoda e entristece imenso.
ResponderEliminarAbraços e um bom dia
A felicidade anda mal distribuída.
EliminarUm abraço.
Não deixe, lute. Comece pelos pequenos corredores, depois siga até à sala, experimente abrir a porta e sair, se a luz for demasiada fique por um tempo curto no exterior, depois nova incursão...entre avanços e recuos há caminho.
ResponderEliminarHá caminho, é verdade, mas às vezes, parece vão todos parar ao mesmo sitio.
EliminarUm abraço.
Sou uma mulher presa na sua liberdade?
ResponderEliminarHá musicalidade e poesia na frase.
O problema é que não compreendo a mensagem do poeta.
O rebuliço natalício 🤶 deixa-me um tanto estúpida.
Melhor assim, pois não me atrevo a aconselhar o poeta no seu caminho …
Que a fotografia me encanta, já não é novidade nenhuma.
A mensagem poderá ser uma ou outra consoante o leitor se sinta tocado por um ou outro verso. Pelo menos uma frase mereceu a sua atenção, é o bastante.
EliminarDe fotos tenho um acervo razoável.
Este seu magnífico poema quase me esmagou, L.
ResponderEliminarPassei estas últimas décadas a aprender a viver presa na minha liberdade e sei quão difícil foi essa aprendizagem. No entanto, também sei que os poemas podem fazer-nos olhar o momento presente com olhos de lupa.
Quase todos nós estamos presos na nossa liberdade embora a maioria nem sequer dê por isso...
Fico como a Teresa: não me atrevo senão a apreciar a beleza e a musicalidade do que li.
Um forte abraço!
E o seu comentário é suficiente para dar vida ao que escrevi. Obrigado.
EliminarUm abraço.
Essa relação tempo/espaço lembra-me "L' Écume des Jours", de Boris Vian.
ResponderEliminarSinto a mesma aflição e o mesmo sufoco ao ler este seu poema. Os dois
últimos versos, o corolário de tudo o que foi dito atrás.
Poema com uma cadência digna de nota.
Um abraço
Olinda
Os seus comentários são sempre elogiosos e benevolentes e isso estimula o autor.
EliminarMuito Obrigado.
Um abraço.
Peço desculpa por vir apenas pedir-lhe que me responda a um pedido que lhe fiz por mail, mas agora o Sapo cortou a minha liberdade de me apropriar de imagens não autorizadas com assinatura em papel de vinte e cinco linhas... Outro abraço, L.
ResponderEliminarRespondi com gosto ao seu mail e o seu pedido só me honra.
EliminarUm abraço.
Cidália Ferreira deixou um novo comentário na mensagem "":
ResponderEliminarNuma breve passagem.
Que nunca nos falte a esperança e vontade de lutar. 🌲...Feliz Natal...🌲
Para todos os meus leitores, comentadores, amigos e seus familiares, um Santo e Feliz Natal, com Saúde e Paz. [Por falta de tempo deixo copypast. Peço desculpa.]
Retribuo os seus votos, Bom Natal e Felicidades.
ResponderEliminarUm abraço.
PAULO TAMBURRO. deixou um novo comentário na mensagem "":
ResponderEliminarEscrevi no meu blog FALANDO SÉRIO um texto para o qual solicito sua atenção.
" Saímos de casa e não sabemos se iremos voltar, pois, o sagrado direito de um trajeto para o trabalho pode significar uma sentença de morte. Nossas ruas e nossos bairros estão assim. E no mundo como estamos?"
Vamos refletir juntos?
Um abração carioca
Visitarei o seu blog.
EliminarObrigado.
Um abraço.