Trazes contigo a minha infância
Cheiras à escola da minha infância
trazes-me pela mão
com a ternura daqueles tempos
compreendes que
é como se estivesse a aprender
tudo outra vez ___
___ ficas triste que me esqueça
de tudo outra vez
mas não me castigas
como era na minha infância
apertas a minha mão com afecto
cheiras à escola da minha infância
quando me beijas ao cair da noite
e me pedes que adormeça
sonho contigo
como se também fosses minha mãe
descubro nessa vertigem sonâmbula
o medo de que faça frio no verão
e que as paredes do meu quarto
se encham de sexos de mulher
rindo ___ rindo ___ rindo
até que é manhã e o teu cheiro
à escola da minha infância
me acorda lentamente
com um murmúrio que não entendo
com carinho tomas a minha mão
que pousas no lugar
mais misterioso de onde se nasce
e me perguntas
estás feliz?
Uma ternura e preocupação com o outro
ResponderEliminarbem patentes na pergunta:
Estás feliz?
Um abraço
Olinda
Uma preocupação com o outro, rara nestes tempos e vai piorar.
EliminarUm abraço
Uma maravilha, cheia de bem querer.
ResponderEliminarSublime haver quem se preocupe em querer saber se quem está ao seu lado está feliz.
Gostei muito.
Abraço e brisas doces **
A compaixão é um sentimento que vem rareando.
EliminarMuito Obrigado.
Um abraço.
Caro Poeta/Pintor/Fotógrafo e Amigo
ResponderEliminarA ternura aliada a um amor (quase) filial.
Ou talvez mesmo.
E a preocupação em saber do outro.
Que bonito!
Boa semana com saúde.
:)
O outro... desapareceu por muito que isso fosse uma preocupação para quem ficou.
EliminarBoa semana.
Um abraço.