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Quando as mães morrem
Quando morre uma mãe
há temporal nos antípodas
Quando morre uma mãe
chegam as cartas atrasadas
Quando morre uma mãe
nasce uma criança cega
Esta foi a verdade
que me foi gritada quando nasci
tu não tens mãe
tu nasceste do nada
O que me salvou
foi trazer no peito um poema.

Muito triste e sim quando morre uma mãe ficamos sempre arrasados e abandonados. Quem cá fica tem que continuar a subir a "escadaria" da vida!
ResponderEliminarBeijos e um bom domingo
Uma escada infinita que nos conduz a lugar nenhum.
EliminarBom domingo.
Um abraço.
Nascesse, ou não, do nada, valeu-lhe "trazer no peito um poema". E é aqui que este Quando as Mães Morrem, repentinamente se ilumina e me seduz.
ResponderEliminarUm forte abraço, L.
A sorte de trazer connosco algo de válido.
EliminarUm abraço.
sem uma mãe
ResponderEliminaras escadas da vida
são mais tortuosas....
"" Quem tem mãe tem tudo ... quem não tem mãe não tem nada "".
ResponderEliminarUma verdade difícil de desmentir
Feliz domingo.
Ditado popular antigo... e sábio.
EliminarUm abraço.
Ninguém nasce do nada, mãe há sempre. Se calhar até foi ela que lhe deixou o poema.
ResponderEliminarInteressante o seu comentário. Sem pai nasceu Jesus, conta-se, sem mãe só os pobres que são enjeitados à nascença.
EliminarNascer com um poema no peito é de uma enorme responsabilidade.
ResponderEliminarNão se dá conta dessa responsabilidade enquanto a comunidade literária não premiar o poeta.
EliminarO que te salvou à nascença
ResponderEliminarfoi trazer no peito um poema.
As mães só morrem se a nossa memória as mata
Nem eu sabia que trazia no peito um poema. Descobri já tarde.
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