Infância IX
Escondia-me no meu quarto às escuras
e chamava a minha mãe com uma voz aflita
zangava-se a minha mãe com a brincadeira
Um dia
a minha mãe chamou-me com uma voz aflita
zanguei-me com a escuridão e com a morte
e nunca mais brinquei ao quarto escuro.
Bom dia
ResponderEliminarPercebo. E nunca mais pôde brincar
ao quarto escuro. A voz da mãe a chamar
com aflição foi definitivo. Triste quando
já não se pode voltar atrás.
Um abraço
Olinda
Vozes que permanecem nos pequenos intervalos de silêncio.
EliminarUm abraço.
Vim lá do blog da Olinda onde li uma poesia linda!
ResponderEliminarChegando aqui, me deparo com mais essa que chega a arrepiar!
Adorei!
abraços, ótimo dia, chica
Bom dia.
EliminarSaúdo a sua vinda e este seu primeiro comentário. O autor fica contente por contar com mais uma leitora.
Muito Obrigado.
Um abraço.
Bom dia
ResponderEliminarVoltei para dizer que este poema me deixou emocionado.
JR
Bem vindo, já tinha dado pela sua ausência.
EliminarO texto tocou a sensibilidade dos leitores... é esse o objectivo.
Obrigado.
Um abraço.
Algo de terrível aconteceu na infância do poeta e essa escuridão — metaforicamente falando — está sempre presente.
ResponderEliminarEstá tudo examinado e arquivado.
EliminarPalavras profundas que tocam o nosso coração de leitores.
ResponderEliminarÉ doloroso quando a escuridão deixa de ser alegria e passa a ser apenas dor e saudade.
Vim do blogue da Olinda e fiquei encantada com a sua forma sensível e bela de escrever, meus parabéns.
Abraços
Bem vinda, é sempre um contentamento contar com mais um(a) leitor(a).
EliminarO seu agrado é um incentivo.
Obrigado.
Um abraço.
Eu não escreveria ''e com a morte''... Deixaria a morte subentendida... Sorrisos...
ResponderEliminarExcelente poema, Luís. Abraço.
~~~
Aprovo a sua alternativa, seria uma boa solução.
EliminarUm abraço.
Um poema que me tocou profundamente, L.
ResponderEliminarTal como a Teresa, sinto que essa escuridão nunca mais o abandonou...
Um forte abraço!
Como dizem (alguns) os politicos "não confirmo nem desminto.
EliminarUm abraço.
No me gusta la oscuridad. Solamente la necesito, cuando voy al dormitorio a dormir,
ResponderEliminarUn abrazo.
Oscuridad sólo en el cine.
EliminarUn abrazo.
Cidália Ferreira deixou um novo comentário na mensagem "":
ResponderEliminarPassado para desejar uma boa semana.
.
||Coisas de uma vida|| Eu queria ser...
Beijos
Agradeço e retribuo.
EliminarUm abraço.
Caro Poeta/Pintor/Fotógrafo e Amigo
ResponderEliminarUm poema que mexeu comigo.
Costumo dizer que não tenho medo de nada, que só tenho medo do escuro.
Mas este escuro que o seu poema traduz é muito mais escuro do que o próprio escuro daquele quarto fechado da sua infância.
Este escuro tem acompanhado sempre a memória do Poeta
Boa semana..
:(
Memórias persistentes.
EliminarUm abraço.