Foto do autor do texto tomada do documentário VIDA SELVAGEM
A imortalidade
É pequeno o chão
que me está reservado
rejeito-o___ não dá sequer
para escrever o meu poema
de corpo inteiro
vou numa nuvem de fumo
compreendo
que a imortalidade é uma cenoura.
Enquanto a morte não me levar
ResponderEliminarmantenho-me imortal
O mais importante, querido Rogério, é que não nos fujas.
EliminarSomos todos imortais, preciso é acordar vivo.
EliminarA imortalidade é uma cenoura 🥕 e eu adoro cenouras.
ResponderEliminarA mudança de tom no final está o máximo.
A fotografia lembra uma vida selvagem na cozinha.
Provavelmente, este poema não está reservado para a imortalidade — eu gostei muito.
Guardamos a imortalidade na gaveta grande do rés-do-chão do frigorífico.
EliminarBela imagem. Dá-nos aquela ideia de mistério
ResponderEliminarque a imortalidade nos induz. Assusta um pouco...
Isto de ela ser uma cenoura tira-lhe essa carga
ou talvez eu não tenha alcançado essa profundidade.
Um abraço
Olinda
Muitos correm atrás da imortalidade.
EliminarUm abraço.
seremos umortais, até um dia ...
ResponderEliminarComo será?
EliminarDurante muito tempo achei que gostaria de viver para sempre, mas com a idade parece-me que isso seria um fardo imenso e congratulo-me com saber-me finita. Só gostava de morrer velhota, com dignidade e pouca ou nenhuma dor, isso sim é um desígnio a perseguir, todos devíamos ter direito a tal.
ResponderEliminarEntão para si... nada de cenouras.
EliminarUm abraço.
Qué original tu escrito me ha encantado.
ResponderEliminarUn abrazo.
Gracias por tu comentario.
EliminarUn abrazo.