Foto do autor do texto tomada do documentário VIDA SELVAGEM



A fingir


Finjo que não ouço 

finjo que não quero falar

finjo que não devo rir

finjo que não existo


foi uma sorte

ter nascido profundo 

e ter vida própria.



 

22 comentários:

  1. Finges mas estás atento a tudo que te rodeia e do nada fazes poesia! Gostei!
    Beijos e um bom dia

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  2. Mas observa-se tudo....e existe-se profundamente....
    Beijos e abraços
    Marta

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    1. Fazemos os possíveis para estarmos vivos.
      Um abraço.

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    2. Li os seus últimos poemas...
      São admiráveis, originais, pessoais, distintos...
      Cumprimento o estro e a arte.
      Um abraço
      ~~~~

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    3. Muito me alegra ter um comentário assim de um leitor. Agradeço a sua simpatia.
      Um abraço também.

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  3. O poeta é um fingidor.
    Finge tão completamente que chega a fingir que é dor a dor que deveras sente.
    Fernando Pessoa.
    .
    acho que entendi o Poema.
    Boa semana.
    :)

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  4. Luís, gostei do seu fingimento poético.
    Mas... continue sendo real e profundo.
    Beijo.

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    1. Sim, vou continuar. É assim que os meus leitores querem.
      Obrigado.
      Um abraço.

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  5. El poeta es un fingidor.. en cambio deja en sus letras parte de el, me gusta
    Un abrazo

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  6. Ohhh, el traductor ha cambia do todo...

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    1. Gracias por tu primer comentario. Doy la bienvenida a tu llegada.
      Un abrazo.

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    2. Fiquei na dúvida sobre a sua nacionalidade.
      Um abraço.

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  7. Luiz!
    Que maravilhosa forma de
    expressar uma realidade
    muito bem guardada.
    Lindo.
    Bjins
    CatiahoAlc.
    entre sonhos e delírios

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  8. Só não consegue fingir que não é poeta, porque nós seus leitores temos todos os dias prova de que o é e dos bons.
    Abraço e saúde

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    1. Cara Elvira, sempre simpática. Os meus leitores são a justificação da minha continuidade por aqui.
      Saúde. Um abraço.

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  9. Gostei de passar aqui e do que li. Vou voltar. Um beijinho

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    1. Cara Sonhadora, saúdo este seu primeiro comentário. Conto consigo como minha leitora.
      Um abraço.

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  10. Bom dia Luís,
    O poeta é um fingidor, mas tantas vezes que escreve com as lágrimas a escorrerem pela caneta.
    Beijinhos,
    Emília

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