Talvez seja possível inventar um poeta
em oito partes penduradas umas nas outras
Parte 6
o poeta inventado com espírito de poeta
teme seriamente que os seus poemas
sejam inúteis por serem um monte de papéis
que afinal ninguém quer e alguém mais corajoso
talvez uma nora um genro ou uma ex-amante
lançará no lugar certo da reciclagem
resolvendo esse assunto para alívio de todos
é sempre uma decisão difícil matar assim
um poeta
ou melhor
matar a sua obra o que é ainda pior
continua
Brancas Nuvens!!!
ResponderEliminarQuanta criatividade.
Encantada deixo
Bjins de bom fim
de semana.
CatiahoAlc.
Agradeço a gentileza do seu comentário.
EliminarUm abraço.
Será o fim de tudo... ou o começo de tudo... Será o renascer da Fénix...ou a morte de Ícaro...mas é apenas a angústia dos dias...
ResponderEliminarBeijos e abraços
Marta
Há dias em que a angústia é o material de trabalho.
EliminarUm abraço.
Matar a Obra do poeta pesa como chumbo.
ResponderEliminarPenso que ninguém quererá ficar com esse ónus.
Lê-lo, segui-lo para ficar a saber o que espera
de nós é o melhor caminho.
Bom dia.
Um abraço
Olinda
O autor ficará a ver lá de cima.
EliminarUm abraço.
Bom dia
ResponderEliminarE vão seis e cada vez mais chego á conclusão que é muito difícil ser poeta , quanto mais ser inventado.
JR
Há coisas mais difíceis, por exemplo fazer aqueles puzzles de 4000 peças.
EliminarUm abraço.
Só comentarei no fim porque deteste o suspanse:)
ResponderEliminarBeijos e um bom domingo
Assim seja.
EliminarUm abraço.
Todos os poetas temem a morte, não a deles, mas a dos poemas que escreveram.
ResponderEliminarSempre criativo, meu Amigo Luís.
Tudo de bom.
Um beijo.
Esse temor perde razão, fechamos e olhos e pronto, já não sabemos de nada... e isso que importa?
EliminarUm abraço.
Reciclo as palavras
ResponderEliminarAdianto-me no tempo disponível
e escrevo um poema
para aquela que há-de chegar
Se não vier
lanço as palavras
no lugar estéril da reciclagem —
— no contentor branco
o das palavras nunca utilizadas
Seis lápis à procura de autor ✍️
Muito bonito. Registo o seu talento, de que afinal já tinha dado conta.
EliminarPoema a propósito da publicação de hoje.
Eliminar„NO ESPAÇO DA MINHA BOCA“
Página 79
A memória tem limites, caí no erro do autoelogio.
EliminarEspero ser perdoado.
Por enquanto, L., vou temendo muito mais a morte da minha criatividade que já se está a fazer anunciar...
ResponderEliminarTenho por quase certa a morte a médio prazo dos meus poemas e vou tentando passar por entre os pingos da chuva, a ver se a senhora da gadanha se esquece de que já lhe escapei quatro vezes e me deixa em paz por mais algum tempo.
Tenho tudo o que escrevo nos blogs e já me disseram que os blogs serão apagados quando eu me apagar. Sempre é mais digno do que imaginar a minha obra lançada no contentor azul, digo eu... mas o resultado é exactamente o mesmo.
Um abraço!
Os blogs não desaparecem. Mesmo assim imprima os seus escritos e guarde-os numa pasta. Salve-os.
EliminarUm abraço.
Como, L.? São milhares de sonetos e outros poemas... creio que se tentasse imprimir tudo o que poetei a minha pensão de velhice não chegaria para cobrir as despesas de impressão.
EliminarTenho é de começar a jogar nas raspadinhas a ver se consigo angariar fundos para publicar mais um livro... ;) Claro que estou a brincar: além de ter uma certa aversão a esse tipo de jogos, sou uma azarada de primeira água...
Outro abraço
Pelo menos grave tudo numa "pen".
EliminarVenha de lá mais um livro! Com roda de amigos e brinde para eu poder ir. O que interessa da obra é o que fica no coração de alguém e não se conta em números. De resto, a maior parte das obras é esquecida do grande público, meia dúzia de poetas permanecem.
ResponderEliminarSerá uma grande honra para mim se derem pela minha falta... um dia. Tudo o mais é o tempo a lavar o presente.
EliminarUm abraço.
.Superior inspiração. O meu aplauso e elogio.
ResponderEliminarSaudações poéticas. Domingo feliz.
.
O meu obrigado, isso é um estimulo.
EliminarUm abraço.
Caro Luís os seus poemas não são inúteis, antes pelo contrário. Parabéns pela excelência da escrita
ResponderEliminarFico reconhecido pelo seu amável comentário. São os comentários dos meus leitores que me alimentam a vontade.
EliminarVai sempre haver alguém a sentir a falta .
ResponderEliminarE depois se tocar a alma de alguém e ser brisa doce, já valeu a pena, caro Luis.
Deixo aqui do Arquivo de Pessoa
"Tudo quanto buscamos, buscamo-lo por uma ambição, mas essa ambição, ou não se atinge e somos pobres, ou julgamos que atingimos e somos loucos ricos"
Bora ser loucos :)
Abraço***
Gostei. Vamos ser loucos... positivos, porque os negativos são os que estão doentes.
EliminarUm abraço.
© Piedade Araújo Sol (Pity) deixou um novo comentário na mensagem "":
ResponderEliminarAcho que em parte é isso que o Poeta pensa.
Mas, enquanto houver poema
o Poeta será sempre recordado por alguém.
:)
Muitos se lembrarão, depois menos, depois ainda menos, depois... todos estarão mortos.
EliminarUm abraço.