Foto de Daniel Filipe Rodrigues



Deixo cair o meu coração desamparado
todas as noites o recolho
e o torno de novo no meu peito
todas as noites me despeço e adormeço 
mas ele não dorme
quando acordo então pergunto-lhe
se ainda se lembra de mim. 





11 comentários:

  1. Teresa Palmira HOFFBAUER3 de dezembro de 2024 às 03:38

    „O coração é um caçador solitário“

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  2. Foge-nos do peito e às vezes não sabemos dele...também me acontece:)

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  3. Ás vezes, distancia-se... e não sabemos onde o vamos encontrar.... Mas apenas se esconde... à espera que tudo volte a fazer sentido...
    Quando tudo tem sentido....
    Beijos e abraços
    Marta

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  4. Mariete Salema deixou um novo comentário na mensagem "":

    Tantas vezes o coração se torna vento e água. Vento porque se sente e não se vê. Água porque escorre e quase sai do peito, esquecendo-se que o corpo, casa onde reside, o ama. Lindas/os imagem e poema.
    *
    Boa semana
    *

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  5. O poema é belíssimo, mas reparei que ninguém parece ter dado conta da estranha e monumental fotografia de... de um zepelim a tombar nas águas??? Ou será um daqueles módulos que vão até ao espaço sideral e são amparados na volta por uma espécie de descomunal pára-quedas'?

    Um forte abraço, L.!



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  6. Gostei da relação do poeta com o coração… íntimos!
    Desamparado só mesmo o dirigível que caiu.
    Beijo. Boa semana.

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