Foto de Daniel Filipe Rodrigues



Tenho de fazer as pazes
comigo próprio ___ é urgente
o perdão 

ouço alguém ao meu lado
de joelhos na sua reza

a culpa
o remorso 
o arrependimento 
também 
é fogo que arde sem se ver.


 


24 comentários:

  1. Como o amor....também nos rasga por dentro e deixa cicatrizes profundas....
    Beijos e abraços
    Marta

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  2. Genuflexório que convida à reflexão/oração.
    E todo o tempo é tempo de arrependimento..
    Um abraço.
    Olinda

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  3. ... e não deixam que vivamos.
    Foto fantástica. Poema enorme de conteúdo.
    Beijo Luís. Boa semana.

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  4. "È urgente o perdão" principalmente se a culpa e o remorso nos atormentam. Perdoarmo-nos é perdoar aos outros.
    Uma boa semana, meu Amigo Luís.
    Um beijo.

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  5. Como a Teresa, escrevo: "poema enorme de conteúdo"!

    Quanto à fotografia, é simplesmente fabulosa.

    Um forte abraço, L.!

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  6. A combustão é lenta, mas implacável.
    Excelente poema. Também gostei da foto.
    Boa semana.
    Um abraço.

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    1. A sua definição (primerira linha do seu comentário) é muito adequada.
      Boa semana.
      Um abraço.

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  7. A foto é deslumbrante. Envia-nos uma mensagem religiosa maravilhosa
    Saber perdoar-nos, e saber perdoar aos outros, é saber amar a Deus
    *
    Uma semana feliz na Paz de Deus
    *

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    1. O amor não apaga o que ficou para trás, o perdão nem sempre é possível.
      Boa semana.
      Um abraço.

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  8. Não sofro de arrependimento ou necessidade de fazer as pazes porque quando erro resolvo tudo na hora e assim fico em paz comigo própria! Gostei !
    Beijos e um bom dia

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  9. VENTANA DE FOTO deixou um novo comentário na mensagem "":

    Si no se sabe perdonar a uno mismo....¿Como podríamos perdonar a los demás?
    Un abrazo.

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  10. o poema é um murro no estômago pelo conteúdo que encerra
    a foto, simplesmente soberba

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  11. Teresa Palmira HOFFBAUER9 de dezembro de 2024 às 17:07

    O que cometeu na juventude, Deus joga agora nos seus ossos velhos.

    Provérbio alemão.

    A fotografia revela que a penitência do poeta é tão dura como na época da idade média.

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