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Na minha casanão passa nenhum rioas noites ligam-se infindáveisa lareira está sempre friasaio de mim próprio e contemploo outro sentado no meu sofábebendo e comendo a minha angústiasem se moversobre a sua cabeça uma luztalvez divinafugaz e incompreensívelescuto um punho que me chamana porta da minha casaincorporo-me de novoe recebo aquele que me chamaPai ___ e diz ___ chegueiabro os braçose digona minha casanão passa nenhum rioas noites ligam-se infindáveisa lareira está sempre friacomo eu gostariaque fosses tu o meu pai.
Por vezes, a solidão torna a noite mais pesada e dorida....
ResponderEliminarBeijos e abraços
Marta
A noite nunca foi boa conselheira e fizeste um poema que até me comoveu e muito com a inversão de posição.
EliminarBeijos e um bom dia
A noite é silenciosa. Faltam vozes, invento palavras para disfarçar a falta.
EliminarUm abraço para a Marta
Um abraço para a Fatyly
Também eu me senti comovida pela inversão final, eu que tenho a casa cheia de rios que, mal desaguam, voltam a nascer...
ResponderEliminarForte abraço, L.
Imaginar uma outra lógica para a vida.
EliminarUm abraço.
um poema assaz curioso
ResponderEliminarcomo se a palavra cheguei representasse um abraço.
um abraço que vem destruir uma solidão tumultuosa que vamos percebendo verso após verso até que chegamos ao fim e nos deparamos como que com um pedido de colo "como eu gostaria/que fosses tu o meu pai"
direi apenas: soberbo
Grande Abraço Luís
Caro Zaratusta fico contente com o seu comentário, valorizou muito a minha publicação de hoje.
EliminarEnvio-lhe um abraço.