Foto de Daniel Filipe Rodrigues


A forma assimétrica do mundo
contém um paralelo
a passar sobre o meu corpo
estranha geografia
que me integra
e me exila
num mapa confuso.




16 comentários:

  1. POEMA que evoca uma reflexão profunda sobre a relação entre o indivíduo e o espaço que o cerca.
    É uma bela maneira de expressar a luta interna entre pertencimento e a busca por identidade num mundo tão multifacetado.

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  2. O mapa é cada vez mais confuso, na verdade.
    E o risco de nos perdermos é cada vez maior.
    Excelente, gostei imenso.
    Um abraço.

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    1. Sem dúvida. Já não sabemos se somos nós que escolhemos ou se tudo nos é imposto.
      Um abraço.

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  3. a geografia está muito complicada
    Grande abraço e bom 2025 Luís

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    1. Ainda há mapas desconhecidos.
      Que 2025 seja um tempo de felicidade para si.
      Um abraço.

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  4. Bom dia, mau Amigo Luís, digo em Janeiro...
    O mundo torna-nos exilados de nós mesmos. Um exílio com que temos que viver.
    Que o seu ano de 2025 lhe traga tudo de bom. tudo o que deseja.
    Uma boa semana.
    Um beijo.

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    1. Um exílio de que não há retorno devido ao avançado do tempo.
      Desejo-lhe 2025 com felicidade.
      Boa semana.
      Um abraço.

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  5. É uma verdade de muitos de nós, exceto os que se julgam donos disto tudo! Gostei muito e foi isto que senti!
    Beijos e uma boa tarde

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  6. O Mundo tanto nos aceita como nos rejeita...e às vezes, sentimos-nos como que exilados em nós próprios...
    Beijos e abraços
    Marta

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  7. Tanta información nos llega, que muchas veces no sabemos la que es acertada.
    Feliz Año Nuevo. Que todo te vaya bien. Un abrazo.

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    1. Es difícil saber qué información es verdadera y cuál es falsa.
      Feliz 2025.
      Un abrazo.

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  8. Bom dia, Caro Poeta/Pintor

    É um poema que convida à contemplação, mesmo que sua complexidade possa, às vezes, deixar algumas interpretações em aberto.
    A forma assimétrica do mundo" apresenta uma introspecção interessante, mesclando o corpo humano à geografia do mundo. A imagem do "paralelo a passar sobre o meu corpo" evoca uma sensação de mapeamento íntimo, quase como se a pele se tornasse um território a ser decifrado.
    A dualidade entre integração e exílio cria uma tensão intrigante, que me faz reflectir sobre a nossa relação com o espaço que ocupamos e o que nos rodeia.
    Boa Semana com muita saúde e paz.
    :)

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    1. Precioso o seu comentário. Muito obrigado.
      Boa semana.
      Um abraço.

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