Nem sempre é fácil encontrar um equilíbrio...e fica-se como que preso num limbo...mas essas são as circunstâncias em que a Vida decorre e há falhas.... Beijos e abraços Marta
POEMA que reflete uma profunda consciência sobre a própria condição e um sentimento de desilusão. A pessoa reconhece as suas qualidades e defeitos, o que demonstra uma busca por autoconhecimento. A metáfora do "pão rasgado" sugere uma sensação de descaso ou insuficiência nas relações, como se o que foi oferecido não fosse à altura do que realmente merecia. É um convite à reflexão sobre como tratamos uns aos outros e a importância de valorizar as pessoas em nossas vidas. O tom é de vulnerabilidade, mas também de uma busca por algo mais significativo.
Boa tarde, caro Amigo Poeta/Pintor Este Poema, na sua simplicidade, carrega uma força emocional interessante. Há um tom de resignação e talvez até de mágoa, mas sem dramatismos excessivos. Vamos por partes: Repetição de "cheguei tarde" – Esta estrutura reforça a ideia de arrependimento ou reconhecimento de uma falha. O eco da frase cria um ritmo quase melancólico, como alguém que se convence da própria sorte ao repetir a mesma verdade. "Reconheço o desequilíbrio entre as minhas qualidades e os meus defeitos" – Aqui, há uma confissão que parece pesar mais para o lado negativo. A palavra desequilíbrio sugere um desajuste que não foi corrigido a tempo. "Merecia mais do que terem-me deixado um pão rasgado sobre a mesa" . Este é o verso mais forte do poema. O pão rasgado pode simbolizar descaso, indiferença ou até injustiça. A escolha de pão rasgado em vez de pão partido reforça uma sensação de desleixo ou de algo feito sem cuidado. A mesa, por sua vez, sugere um espaço de partilha, tornando essa cena ainda mais significativa, como se o sujeito poético tivesse chegado tarde para um lugar onde já não o esperam devidamente. Em suma, o poema trabalha com a ideia de atraso, arrependimento e falta de reconhecimento. A simplicidade da linguagem contribui para a sua autenticidade e permite que qualquer leitor se identifique com o sentimento de não ter chegado a tempo para o que gostaria de receber da vida. A foto de suporte muito bem escolhida e dá uma mais-valia ao trabalho poético. Boa semana, com inspiração e saúde. :) https://olharemtonsdemaresia.blogspot.com/
O autor encanta-se com a pormenorizada análise da leitora, sempre com detalhe e valorizando o trabalho poético. Agradeço o momento em que se detém perante a minha escrita. Um abraço.
O Poema tem uma simplicidade crua que o torna impactante. A repetição de cheguei tarde dá-lhe um peso emocional forte, quase como um eco de resignação. A última imagem – um pão rasgado sobre a mesa – é um fecho potente, evocando abandono e desvalorização com uma cena quotidiana, mas cheia de simbolismo. Foto com afinidade ao Poema.
Nem sempre é fácil encontrar um equilíbrio...e fica-se como que preso num limbo...mas essas são as circunstâncias em que a Vida decorre e há falhas....
ResponderEliminarBeijos e abraços
Marta
A vida tem um saldo que se vai fazendo ao longo do tempo.
EliminarUm abraço.
Auto-comiseração...
ResponderEliminarExcelente, Poeta Amigo.
Abraço
====
A poesia permite.
EliminarUm abraço.
No será para tanto, seguro que tienes cualidades que otras personas no tiene.
ResponderEliminarQue tengas un buen día.
Muchas gracias por la referencia positiva.
EliminarUn abrazo.
Quem chega tarde pode ficar apenas com as sobras...
ResponderEliminarMagnífico poema.
Boa semana caro Luís.
Um abraço.
Essa é uma verdade incontestável.
EliminarBoa semana.
Um abraço.
POEMA que reflete uma profunda consciência sobre a própria condição e um sentimento de desilusão. A pessoa reconhece as suas qualidades e defeitos, o que demonstra uma busca por autoconhecimento. A metáfora do "pão rasgado" sugere uma sensação de descaso ou insuficiência nas relações, como se o que foi oferecido não fosse à altura do que realmente merecia. É um convite à reflexão sobre como tratamos uns aos outros e a importância de valorizar as pessoas em nossas vidas. O tom é de vulnerabilidade, mas também de uma busca por algo mais significativo.
ResponderEliminarTambém gosto da fotografia.
Certeiro o seu comentário. Sempre valorizo o meu entendimento do que escrevo ao ler a sua análise.
EliminarBoa tarde, caro Amigo Poeta/Pintor
ResponderEliminarEste Poema, na sua simplicidade, carrega uma força emocional interessante. Há um tom de resignação e talvez até de mágoa, mas sem dramatismos excessivos. Vamos por partes:
Repetição de "cheguei tarde" – Esta estrutura reforça a ideia de arrependimento ou reconhecimento de uma falha. O eco da frase cria um ritmo quase melancólico, como alguém que se convence da própria sorte ao repetir a mesma verdade.
"Reconheço o desequilíbrio entre as minhas qualidades e os meus defeitos" – Aqui, há uma confissão que parece pesar mais para o lado negativo. A palavra desequilíbrio sugere um desajuste que não foi corrigido a tempo.
"Merecia mais do que terem-me deixado um pão rasgado sobre a mesa" . Este é o verso mais forte do poema. O pão rasgado pode simbolizar descaso, indiferença ou até injustiça. A escolha de pão rasgado em vez de pão partido reforça uma sensação de desleixo ou de algo feito sem cuidado. A mesa, por sua vez, sugere um espaço de partilha, tornando essa cena ainda mais significativa, como se o sujeito poético tivesse chegado tarde para um lugar onde já não o esperam devidamente.
Em suma, o poema trabalha com a ideia de atraso, arrependimento e falta de reconhecimento. A simplicidade da linguagem contribui para a sua autenticidade e permite que qualquer leitor se identifique com o sentimento de não ter chegado a tempo para o que gostaria de receber da vida.
A foto de suporte muito bem escolhida e dá uma mais-valia ao trabalho poético.
Boa semana, com inspiração e saúde.
:)
https://olharemtonsdemaresia.blogspot.com/
O autor encanta-se com a pormenorizada análise da leitora, sempre com detalhe e valorizando o trabalho poético.
EliminarAgradeço o momento em que se detém perante a minha escrita.
Um abraço.
Graça Pires deixou um novo comentário na mensagem "":
ResponderEliminarNunca é tarde. O que é preciso é chegar.
Uma boa semana, meu Amigo Luís.
Um beijo.
É quase verdade, às vezes chegamos já de rastos.
EliminarBoa semana.
Um abraço.
O Poema tem uma simplicidade crua que o torna impactante. A repetição de cheguei tarde dá-lhe um peso emocional forte, quase como um eco de resignação. A última imagem – um pão rasgado sobre a mesa – é um fecho potente, evocando abandono e desvalorização com uma cena quotidiana, mas cheia de simbolismo.
ResponderEliminarFoto com afinidade ao Poema.
A sensação de ter chegado tarde sufoca a nossa vontade.
EliminarUm abraço.