Cada dia é um sítio graveas ameaças são da cor da terrao medo é onde se assentam os pés
um poeta já não é nadaestar vivo ou estar mortosão estados naturais e confusos
um poeta já é substituível ___ entãoaconchega-se nos restos de ternurae prepara-se para o Outono.
Não creio que o poeta seja substituível... mas sei que tudo é leve, efémero....
ResponderEliminarBeijos e abraços
Marta
A poesia, tal como toda a arte, neste mundo inumano, está a afigurar-se irrelevante.
EliminarA fragilidade da condição humana e a busca por ternura em tempos difíceis.
ResponderEliminarA metáfora do Outono sugere uma transição e a aceitação das mudanças inevitáveis da vida.
É uma reflexão profunda sobre a existência e a arte de ser poeta.
Linda pintura em sintonia.
A arte é uma gruta onde nos refugiamos.
EliminarEu juraria que a Arte e uma imensa estrada na qual nos vamos encontrando: a nós próprios e aos outros... Mas compreendo o seu ponto de vista, L., e é bem possível que até já me tenha pontualmente refugiado nela.
ResponderEliminarReconheço a aguarela, da qual gosto muito e que está em perfeita sintonia com o poema.
Um forte abraço!
A arte interessa a "nichos" de pessoas, não à generalidade. A influência da arte é irrelevante.
EliminarUm abraço.
Jamais deixarei que a IA me substitua...
ResponderEliminarSeremos sempre a voz dos sentidos e dos sentimentos...
Abraço, Poeta Amigo.
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Estou de acordo consigo mas, a IA está a fazer caminho e é pouco importante se aceitamos ou não.
EliminarUm abraço.
Um poeta sempre terá voz, um abraço.
ResponderEliminarÉ verdade mas, a voz não chega a todos.
EliminarUm abraço.
Só um poeta teria o atrevimento
ResponderEliminarde confundir o espaço com o tempo
e levar seu poemar
a entrar
nesta primavera tão outonal
Aos poetas são permitidas todas as palavras.
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