IA
Vivemos em países diferentestu para oeste eu para lesteentre nós há um meridiano desconhecidoque torna diferentesas nossas expressõesas nossas referênciaso nosso entendimentosobre a construção do mundoa capital que inventámospara cada um de nósestá a milhares de quilómetrosda nossa fronteira comummais depressa eu iria a Atenasdo que à torre onde flutua a tua bandeirasó coincidemas nossas mãosas nossas bocasos nossos corpos completosvivemos em países diferentesonde pode ser dia nume ser noite no outroa morte eliminará as fronteiras __ sem combateou então dividiremos uma laranja entre os doisas nossas mãos tocam-se.
Noite ou dia... encontrará um caminho para se (re)encontrar....
ResponderEliminarBeijos e abraços
Marta
Os caminhos começam a ficar estreitos.
EliminarUm abraço.
É mais segura a opção de dividirem uma laranja entre os dois. Sei, por experiência própria, que nem sempre a morte apaga todas as fronteiras.
ResponderEliminarForte abraço, L.
Bem vinda.
EliminarTem toda a razão, quanto mais pacífico e doce, melhor.
Um abraço.
Parece-me melhor a ideia da laranja:)))
ResponderEliminar~CC~
Estou a acreditar que sim.
EliminarUm abraço.
Boa tarde, caro Amigo Poeta/Pintor
ResponderEliminarEntre meridianos e mal-entendidos, o poema constrói uma geografia íntima onde o toque suplanta a distância. No fim, resta a laranja—metade para cada um—e a ideia de que há fronteiras que a morte dissolve, mas outras que o encontro das mãos pode superar antes disso."
Bem conseguido.
A foto ficou impecável.
Abraço
:)
https://olharemtonsdemaresia.blogspot.com/
O diálogo pode resolver as coisas se ambos estiverem dispostos a encontrar uma via comum. O seu comentário é exacto na apreciação.
EliminarUm abraço.
A pesar de la distancia y la diferencia de idiomas, eso no es motivo para que no llegáramos a entendernos.
ResponderEliminarUn abrazo desde España.
Para que dos personas se entiendan, tiene que haber fuerza de voluntad.
EliminarUn abrazo.
ResponderEliminarO poema tem uma bela construção da distância geográfica como metáfora para a distância emocional e cultural, mas acaba por sugerir que, no essencial, o toque,seja das mãos, dos corpos ou do gesto simbólico de dividir uma laranja,é o que verdadeiramente importa. Há uma certa melancolia discreta, mas também uma aceitação serena do que é ou do que pode ser.
Interessante ...
Para não deitar tudo a perder há que fazer cedências mas... não pode ser apenas um a ceder. A sua interpretação é correcta.
EliminarUm abraço.