Nos meus passeios pelo campo
encontrei um corvo que me seguiu
trago-o para te o oferecer
negros cantos lhe ensinei
em troca me revelou trazer nele
o espírito de Bukowski
achei melhor não o ensinar a falar 
este corvo que te ofereço 
apenas cantará negras canções 
as palavras serei eu que te as direi. 


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VIVA O 25 DE ABRIL!


11 comentários:

  1. Espírito negativista?
    Via o 25 Abril!
    Um abraço
    Olinda

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  2. 25 de Abril, sempre!
    Cravo vermelho, sempre!
    Negro... o "Cântico Negro" de José Régio, sempre!
    Beijo. Bom fim de semana, sob o sol da Liberdade.

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    1. Sexta feira na Avenida da Liberdade a mostrar que somos muitos mil para defender Abril.
      Um abraço.

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  3. Viva o 25 de Abril!

    Aceito com prazer a companhia do corvo que traz em si o espírito de Bukowski. Virá fazer companhia a Vicente, o corvo de Torga que se atreve a confrontar Deus.

    Um abraço, L. !

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    1. Um interessante encontro de corvos extraordinários.

      Viva o 25 de Abril.
      Um abraço.

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  4. Que belo o modo como o corvo, com sua escuridão e mistério, se torna um elo entre a poesia e a alma do autor. A troca com o espírito de Bukowski acrescenta uma camada de intensidade e profundidade ao poema, revelando que a beleza da palavra, por vezes, se encontra nas suas sombras. A decisão de não ensinar o corvo a falar é uma metáfora rica: nem tudo precisa ser dito em voz alta; algumas palavras vivem em nossos gestos e pensamentos, sem nunca precisarem de tradução. A melancolia do corvo e a sua "cancão negra" são, de certo modo, os ecos daquilo que muitas vezes não ousamos dizer.

    Abração
    Dan
    https://gagopoetico.blogspot.com/2025/04/entre-o-canto-e-calma.html

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    1. Gostei muito da interpretação que fez do meu texto.
      Um abraço também para si.

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  5. Bom dia Poeta!
    Viva o 25 de Abril, sempre!
    Beijinhos,
    Emília

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