IA
Sentado numa cadeira antigacom toda a carga de famíliatomo com as duas mãosas pernas frentes do suportee fico a sentir em mimum apelo de morteuma estrela de fogo sai-te da bocanão devias ter lançado fogo à tua casahá também uma casa que arde em mimfoi tudo rápido na sua lentidãoa madeira já ardea mim incham-me as pernas adormecidase eu assisto como semprea respirar ofegante sem vozum corvo esvoaça rápido por entre o fumoe grita na sua voz roucafujam!e tu foges.
Dos Antigos vem essa sanha avassaladora de destruição.
ResponderEliminarPouco ou nada mudou. As cadeiras do poder persistem e
o mundo continua em perigo. Não há para onde fugir.
Poema que fica, que nos envolve, que faz reflectir sobre o
caminho que levamos.
Abraço
Olinda
O homem, com todas as capacidades da sua inteligência, ainda não consegue viver em paz com o seu semelhante, a ganância e a existência de classes sociais prolongará o sofrimento.
EliminarUm abraço.
Os jogos de poder destroem as civilizações...ignoram, calam as vozes que se opõem...e os que sobrevivem...começam do zero...e voltam a cometer os mesmos erros...
ResponderEliminarBeijos e abraços
Marta
Estou de acordo com o seu comentário.
EliminarUm abraço.
Se não podermos dominar o fogo, a melhor solução é fugir.
ResponderEliminarAbraço de amizade.
Juvenal Nunes
Uns fogem, outros não conseguem.
EliminarUm abraço também.