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Já estive exilado várias vezesdentro do meu próprio exíliode vez em quando largo-me por aí foranum barco de papel que eu próprio façomas não vou longepasso de um lado para o outrodo lago do jardim da cidadedivirto as crianças mas irrito o guardaquando vê cisnes assustados a esvoaçaremacabo com água pelo joelhomas interrompo o exílio dentro do meu exílionunca chegas para me salvar do ridículoou talvez seja por isso que nunca chegas.
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Por vezes, a verdade está escondida no ridículo...
ResponderEliminarBeijos e abraços
Marta
Há momentos sinceros que nos fazem cair no ridículo.
EliminarUm abraço.
Bom dia Luís,
ResponderEliminarUm poema magnífico de Fernando Guimarães, que gostei de conhecer.
Obrigada e bom domingo.
Emília
Não, o poema é meu.
EliminarFernando Guimarães morreu.
Um abraço.
No conocía este poema..
ResponderEliminarDejé una nueva entrada en mi blog.
¡Gracias!
¡Feliz domingo!
Este poema fue publicado por primera vez hoy.
EliminarUn abrazo.
Bonita homenagem !
ResponderEliminarBelissímo Poema.
Mais que partiu ....
O poema não é de homenagem a Fernando Guimarães, apenas dei a notícia da sua morte.
EliminarMais uma irreparável perda
ResponderEliminarmas...
mais que oportuno
mais que justo
este teu este poema
De vez em quando perdemos mais um.
EliminarCaro Poeta/Pintor
ResponderEliminarNavegar neste poema é como entrar num espelho de água , há melancolia e uma ternura desajeitada que nos prende.
O eu poético, exilado dentro do próprio exílio, leva-nos num barquinho de papel que, apesar de curto alcance, alcança o essencial: provocar sorrisos, incómodos e pensamentos. Entre cisnes assustados e guarda-chuvas invisíveis, fica a pergunta que escapa com elegância ao patético: será o ridículo também uma forma de salvação?
Não sei, mas gostei do poema e da imagem.
Mais um Poeta que nos deixa, que descanse em Paz .:(
Semana Abençoada com saúde.
Deixo um abraço.
:)
Os poetas são, muitas vezes de certo modo, ridículos mas isso também é poesia.
EliminarUm abraço.