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Um desastreesta derrocada dentro de mimpor mais escoradosque estivessem os meus sentimentosa última chuvada de lágrimasfez ruir toda a casa comume que penaera aqui que eu viviaparedes meias com a verdadeum desastre esta derrocadaagora souum sem-abrigo sentimental.
São estas, então, as várias cicatrizes de que me falou, L.
ResponderEliminarO poema está fabuloso e muito bem escorado por um belíssimo jogo de analogias. Surpreendentemente, encontro aqui e ali, uma paradoxal ironia ...
Outro abraço!
As cicatrizes, curiosamente, nascem de um tempo de paz que depois se torna em tempo de guerra quando os contendores começam a conhecer-se.
EliminarUm abraço.
Há alturas da vida em que tudo o que conhecemos, seja física como emocionalmente, se desmorona....e ficamos em cima de uma ponte em ruínas...
ResponderEliminarNão podemos voltar atrás, não podemos ficar parados... e sim, as cicatrizes são bem profundas....
Beijos e abraços
Marta
Podemos ter de ficar muito tempo sobre a ponte ou então voar sobre o rio.
EliminarUm abraço.
Todo o ser humano por vezes torna-se um sem-abrigo sentimental! Gostei!
ResponderEliminarBeijos e um bom dia
Sem-abrigo sentimental e sem ser alimentado.
EliminarUm abraço.
Poema que transmite uma sensação de perda profunda e vulnerabilidade, como se a própria estrutura emocional tivesse desmoronado. A metáfora da casa comum que ruí e a imagem de ser um "sem-abrigo sentimental" têm muita força e energia, mostrando como as emoções podem deixar o poeta desamparado às vezes.
ResponderEliminarOs poetas são seres humanos provavelmente mais sujeitos às catástrofes emocionais devido à sua sensibilidade.
EliminarHay momentos duros en la vida que te derrumba como se derrumba las paredes de una vieja casa. No has podido escoger un ejemplo mejor.
ResponderEliminarFeliz fin de semana.
Tiempos difíciles sin alternativa al dolor.
EliminarUn abrazo.